Marcado julgamento de liberdade dos presos pelo Gaeco em Criciúma

Crescem as especulações sobre um possível acordo de delação premiada, que pode trazer novos desdobramentos ao caso

Redação

Publicado em: 16 de agosto de 2024

4 min.

No próximo dia 29 de agosto, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina julgará os pedidos de liberdade de Bruno Ferreira e Jeferson Monteiro, presos na Operação Caronte do Gaeco em Criciúma. Com o julgamento se aproximando, crescem as especulações sobre um possível acordo de delação premiada, o que pode trazer novos desdobramentos ao caso e impactar o cenário político local.

A operação, que investiga o processo licitatório do serviço funerário em Criciúma entre 2022 e 2023, também envolveu buscas na casa do prefeito e gerou um ambiente tenso no cenário político da cidade.

Defesa de Bruno Ferreira garante que ele está cooperando

Bruno Ferreira, que mantém sua candidatura a vereador mesmo encarcerado, baseia sua defesa na alegação de cooperação total com as autoridades. Segundo o advogado, Leandro Alfredo da Rosa, Ferreira respondeu a todos os questionamentos durante o inquérito e não impediu o acesso às provas.

“Bruno pode responder ao processo em liberdade. Ele tem residência fixa em Criciúma, nunca teve antecedentes criminais e está prestes a ser pai do primeiro filho argumenta Rosa, reforçando que a prisão preventiva é desnecessária podendo responder em liberdade, sem causar embaraços à investigação.

Defesa de Jeferson Monteiro nega delação premiada

A defesa de Jeferson Monteiro, representada pelo advogado Antônio Salfer, também contesta a legalidade da prisão. “Os requisitos legais para a prisão preventiva de Monteiro não foram atendidos,” afirma Salfer, que ressalta o volume impressionante do processo, que, segundo ele, já ultrapassa as 11 mil páginas.

Em meio a expectativa para o julgamento, circulam rumores de que Monteiro estaria em vias de firmar um acordo de delação premiada, o que poderia trazer novas revelações ao caso. Salfer, no entanto, nega essa possibilidade: “Ele não fez acordo de delação,” garante o advogado, dissipando as especulações que circulam pela cidade.

O julgamento marcado para o final de agosto é aguardado com expectativa, e as especulações sobre uma possível delação premiada mantêm a cidade em estado de alerta. A decisão do Tribunal de Justiça pode não apenas definir o futuro dos acusados, mas também influenciar o cenário político geral de Criciúma nos próximos meses.

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