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‘O prefeito não tem nada a ver com que o MPSC o acusa’, diz advogado de Salvaro

Política
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Foto: Divulgação

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‘O prefeito não tem nada a ver com que o MPSC o acusa’, diz advogado de Salvaro

César repercutiu pedido do Ministério de que Clésio e demais investigados voltem para a prisão

O advogado de Clésio Salvaro, César Abreu, se manifestou sobre o pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para restabelecimento da prisão do prefeito de Criciúma e dos demais envolvidos na Operação Caronte – a qual investiga suposta organização criminosa na prestação de serviços funerários na cidade.

O MPSC alega que há risco de interferência nas investigações e, por isso, pede o restabelecimento da prisão. O pedido surge acompanhado de uma série de prints de conversas entre Jefferson Monteiro, um dos investigados no caso, e o prefeito – com a alegação, inclusive, de que o advogado teria avisado Salvaro sobre a operação no dia em que ela foi deflagrada.

“O Ministério Público exerce um papel no sistema judiciário e está cumprindo com a missão dele, embora nós não concordamos com absoluto. Não encontramos, no processo, nenhum elemento de convicção que possa justificar, em qualquer enquadramento penal, o prefeito municipal. O prefeito não tem nada a ver com isso que o MPSC o acusa. Queremos crer que essa pretensão não será alcançada no judiciário”, disse César.

Sobre a alegação de que Jefferson teria avisado Salvaro sobre a operação, César voltou a citar o documento sigiloso apreendido na casa do prefeito – dizendo que ele teria sido entregue pelo advogado e apenas recebido por Clésio, sem qualquer medida de interferência tomada a partir disso.

“O fato de ter recebido esse documento não é crime nenhum. O que poderia justificar alguma penalização seria o prefeito ter adotado alguma medida escondida, alguma prova, ter jogado o celular fora ou tomado uma providência que implicasse em prejuízo”, disse.

Os prints apresentados pelo MPSC sugerem uma relação pessoal entre Jefferson e Salvaro, a partir da tentativa de encontros em reuniões puxadas pelo advogado. O advogado comentou sobre essa “proximidade” sugerida pela acusação.

“O Jeferson é advogado e presidente de partido. Já esteve no partido político do prefeito e depois em outro. É uma pessoa pública, conhecida do prefeito, deveriam ter uma relação de proximidade. Conversar com as pessoas não é crime nenhum. O fato de Jefferson ter procurado o prefeito”, disse. “Ele bateu na porta do prefeito para dar conhecimento de um fato como teria sido feito com relação a outras pessoas. Não vejo o que tem de especial nisso”, afirmou.

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