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O que pensam os candidatos a prefeito de Criciúma sobre educação?

Política
O que pensam os candidatos a prefeito de Criciúma sobre educação?
Foto: Laura Silva / SC Todo Dia

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O que pensam os candidatos a prefeito de Criciúma sobre educação?

Ensino para estudantes especiais e universidade gratuita foram temas debatidos

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Ensino técnico e em tempo integral, inclusão e acessibilidade para alunos especiais e universidade gratuita. Esses foram alguns dos temas no âmbito da educação levantados pelos postulantes ao executivo criciumense em debate realizado nesta quinta-feira (08) pela Rádio Cidade em Dia. Mas, afinal de contas, o que pensam os candidatos a prefeito de Criciúma sobre educação?

Para Julio Kaminski (PP), a educação de Criciúma vem deixando a desejar. Ele cita a necessidade de cursos técnicos que preparem os estudantes criciumenses para o mercado de trabalho.

“Precisamos preparar esses profissionais para o mercado de trabalho e capacitar essas pessoas. Queremos aproveitar esses profissionais aqui, valorizar os professores e criar oportunidades para que os alunos tenham condições iguais de participar em sala de aula. O professor tem conhecimento e tem que se sentir motivado para isso”, afirmou.

Kaminski também acredita que a educação precisa ser trabalhada junto de outras pastas em Criciúma. “Psicólogos, social e saúde. Para que? Para que possamos dar condições para que as crianças que não conseguem acompanhar o rito normal, ou que tenham dificuldades, cognitivas ou sociais, sejam atendidas. Os contraturnos existem para que possamos dar essas aulas de reforço. Evitar que essas crianças cheguem no Ensino Médio sem saber ler e escrever”, declarou o candidato do PP.

Vaguinho reforça a importância do município estar atento à educação, inclusive, para pessoas com necessidades especiais. Ele cita a existência do polo para surdos da Escola Maria Carneiro e a proposta de criar um Centro de Atendimento Multiprofissional, para que as crianças também sejam atendidas no contraturno com aulas de estímulo.

“Hoje temos 62 unidades escolares. O IDEB (índice de Desenvolvimento da Educação Básica) condiciona das séries iniciais às finais. Das finais, 32 escolas do município estão com média acima da do Brasil. É continuar com o trabalho de capacitação e valorização do professor, para que no dia-a-dia, quando chega na escola, tenha condições dignas”, afirmou.

Universidade gratuita em discussão

O programa Universidade Gratuita também foi alvo de discussão entre os candidatos. Jorge Godinho (Solidariedade) levantou o assunto, afirmando que, por mais que a iniciativa do governo estadual cubra 100% das despesas dos estudantes, fazendo com que eles retornem esse investimento em serviços prestados ao Estado, ela não estaria chegando às pessoas mais pobres.

“O programa me faz feliz. Mas a pessoa, para entrar, precisa pagar uma taxa de inscrição. Significa que o pessoal da periferia fica de fora da universidade”, comentou o candidato.

Paulo Ferrarezi (MDB), por sua vez, reforçou a importância do programa. Segundo ele, a iniciativa faz com que os estudantes possam alcançar um salário melhor por meio do acesso a um curso superior.

“Vejo muitos profissionais que estudam com o universidade gratuita ganhando um bom salário. Nossa economia só melhora a partir do conhecimento”, pontuou.

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