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O que pensam os candidatos a prefeito de Criciúma sobre servidores públicos?

Política
O que pensam os candidatos de Criciúma sobre servidores públicos?
Foto: Luiza Salvador / SC Todo Dia

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O que pensam os candidatos a prefeito de Criciúma sobre servidores públicos?

Relação do governo municipal com servidores e aumento de salário foram discutidos

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A relação entre governo municipal e servidores é um tema sensível em Criciúma. Isso se deve, principalmente, pelos embates que o município, sob a gestão do prefeito Clésio Salvaro (PSD), teve com o sindicato da categoria ao longo dos últimos dois mandatos. Mas, afinal de contas, o que pensam os candidatos de Criciúma sobre servidores públicos?

Para o candidato Paulo Ferrarezi (MDB), o município de Criciúma vive um “grande desrespeito com o servidor”. O emedebista afirma que Salvaro “vive inflamando a vida do servidor municipal”, de forma que existe um “desgosto entre professores, uma intriga”, com o poder público.

“Precisamos respeitar os servidores, em primeiro lugar. Aqueles 820 que ganham mais do que um salário mínimo em alguns períodos, de janeiro à data base, precisamos tratar com respeito. Colocar as perdas que tiveram em contribuição no salário. As contrbuições, em parte, devem ser colocadas no salário base. Valorizando os professores, teremos servidores de qualidade e com o perfil que queremos, para atender as pessoas lá na frente, na ponta”, declarou Ferrarezi.

Ricardo Guidi (PL) também é um candidato que diz enxergar com preocupação a atual relação do município com os servidores públicos. Segundo ele, existe um relacionamento “muito nocivo” entre a administração municipal e os colaboradores.

“[Em nosso governo] as palavras chaves serão respeito e diálogo. Possuo uma empresa que tem mais de 70 anos de história em Criciúma e nesse período tivemos apenas uma ação trabalhista. É desta forma que trabalhamos, respeitando os direitos e garantindo o diálogo. Nenhum servidor pode receber menos do que o salário mínimo. Nenhum servidor, que está de licença médica passando por dificuldades e tendo despesas, pode ter salário descontado por ter estado em período de licença médica”, afirmou Guidi.

Arlindo Rocha (PT), por sua vez, diz ter uma proposta definida para os servidores públicos de Criciúma: 50% de reajuste para os professores. O aumento, segundo o petista, seria distribuído em: 10% no primeiro ano, 15% no segundo e terceiro e 10% no quarto.

“O servidor vai ter aumento real, valorização. Vai ter prêmio e vai ser valorizado”, declarou Arlindo. “Temos bem definido o nosso programa de educação. Valorização com aumento real e, além disso, democratização das escolhas de diretores das escolas. Quem irá escolher os diretores não é mais o político, é a comunidade escolar”, completou.

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