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Passe livre e novo terminal: as propostas para o transporte público de Criciúma

Política
Foto: Reprodução / Redes Sociais

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Passe livre e novo terminal: as propostas para o transporte público de Criciúma

Assunto gerou discussões entre candidatos a prefeito do município

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Tema recorrente nos encontros entre os candidatos a prefeito de Criciúma, o transporte público voltou a ser levantado no debate desta segunda-feira (09) da Rádio Cidade em Dia. Arlindo Rocha (PT), Paulo Ferrarezi (MDB), Júlio Kaminski (PP) e Ricardo Guidi (PL) trataram sobre o assunto. Os três primeiros, com uma proposta em comum: o passe livre.

Arlindo diz ter um projeto para instalar o passe livre do transporte público em Criciúma. Segundo ele, o plano é iniciar pelas famílias assistidas por programas sociais do Governo Federal e, posteriormente, estender aos trabalhadores e demais moradores da cidade.

“Para você, empregado, isso significa 6% que não será descontado na folha de pagamento. Para você, empresário, não haverá mais esse custo da empresa, de transporte ao empregado. Não é só o transporte que dará acesso a população, hoje o transporte coletivo é direito social, estabelecido na constituição, assim como saúde e educação. Com certeza, além do bem-estar social, além de introduzir e incluir essas pessoas no transporte coletivo, vai alimentar também a vinda de novas empresas para Criciúma”, declarou Arlindo.

Ferrarezi, por sua vez, diz ter ido até Araranguá para conhecer de perto o sistema de tarifa zero do transporte público adotado no município do Extremo Sul Catarinense (Amesc). O candidato do MDB planeja instalar um modelo semelhante em Criciúma, com o diferencial de, também, construir um novo terminal rodoviário.

“Vamos implementar em Criciúma a tarifa zero para todas as pessoas. Para o trabalhador, ir às compras no comércio do centro e do bairro, ir trabalhar e fazer suas diversões”, disse. “O transporte tem que ser gratuito, nossa economia tem que girar, temos que tirar os carros do centro da cidade. Vamos construir uma Rodoviária na Quarta Linha, para melhorar o transporte coletivo”, completou.

Kaminski alega que o transporte público de Criciúma está há 30 anos atrasado. Para ele, é preciso acertar a cobertura de ônibus em necessidades que não contam com tanta disponibilidade de linhas.

“Precisamos fazer uma reformulação completa do transporte coletivo. Empresários queriam fazer uma transformação no Terminal Central e não foi aceito. Temos que confiar nas pessoas e propiciar a elas que participem do governo, através de parcerias público e privadas”, disse. “O transporte gratuito é um projeto que iniciou conosco. Nós estamos propondo para isso, que tem que fazer a curto, médio e longo prazo. Metas e resultado, propor algo que viabiliza através de uma boa reforma tributária, não aumentando o custo do contribuinte, viabilizando que o comércio possa se estruturar e gerar receita suficiente para viabilizar o transporte gratuito de Criciúma”, completou.

Ricardo Guidi (PL), por fim, diz enxergar uma série de problemas na atual situação do transporte público de Criciúma. De acordo com o candidato, a qualidade dos ônibus não é boa e a disponibilidade de poucas linhas causa transtorno entre os passageiros. O formato de pagamento também é alvo de críticas.

“Vamos exigir da concessionária novas linhas para garantir acesso à comunidade. Garantir pagamento facilitado. Uma cidade que fala em turismo não pode dificultar quem chega aqui de pegar o transporte coletivo. Vamos exigir ar condicionado em todos os ônibus, porque é uma condição de dignidade”, disse. “Com transporte de qualidade, mais pessoas usarão. Com isso, a tarifa também vai baixar. Vamos fazer reformas nos terminais e garantir um novo projeto”, completou.

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