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Pesquisa eleitoral em Criciúma é suspensa

Política
Ilustração de uma urna eleitoral, utilizada nas eleições
Foto: Fábio Bozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa eleitoral em Criciúma é suspensa

A pesquisa eleitoral em Criciúma que foi realizada pelo instituto Niul foi suspensa pela Justiça devido à falta de dados sobre entrevistados

A pesquisa realizada pelo Instituto Niul, registrada sob SC-06029/2024, que apontava a liderança de Ricardo Guidi (PL) na disputa pelo executivo municipal de Criciúma, foi suspensa por decisão da Juíza Débora Zanini. A magistrada citou a falta de informações essenciais sobre os entrevistados como uma das razões para a suspensão.

Claudia Bressan, advogada da coligação “Criciúma Acima de Tudo”, encabeçada por Vagner Espíndola, o Vaguinho (PSD), foi a responsável por solicitar a suspensão. Em entrevista ao programa Em Dia Com a Cidade, da Rádio Cidade em Dia, ela explicou as falhas na pesquisa. “Precisamos garantir que os nomes dos candidatos sejam apresentados corretamente e de forma proporcional, algo que não ocorreu”, destacou a advogada.

Claudia afirmou que, além da apresentação inadequada dos nomes, faltaram documentos complementares que deveriam ser fornecidos em até 48 horas após a publicação da pesquisa, segundo as regras do Tribunal Superior Eleitoral. “O instituto não cumpriu com essa exigência”, explicou.

Outro ponto levantado por Bressan foi a exibição do nome de Vagner Espíndola como “Vaguinho” em um espaço pequeno, enquanto outros candidatos tiveram mais destaque, o que, segundo ela, afetou a percepção dos eleitores.

A falta de informações sobre os bairros e os dados dos entrevistados também foram fatores decisivos para a suspensão. “Esses detalhes são fundamentais para a validação da pesquisa, e a ausência deles levou à suspensão”, concluiu a advogada.

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