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Política em Balneário Camboriú não é para amadores

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Política em Balneário Camboriú não é para amadores

Fato recente ganhou o nome de “Peetergate”, uma versão catarinense do “Watergate Scandal”

O tiro saiu pela culatra e o caso envolvendo falsas denúncias contra a família Pavan, para prejudicar as candidaturas de Juliana e Leonel, ambos do PSD, ganhou novos rumos. Conteúdos vazados apontam que o atual prefeito, do PL, teria comprado conteúdo roubado e forjado provas contra Leonel e Juliana, candidatos às prefeituras de Camboriú e Balneário Camboriú, respectivamente.

Segundo os tais conteúdos que circulam nas redes sociais, o secretário municipal de segurança de BC, Gabriel Castanheira, intermediou em nome do prefeito Fabrício Oliveira a compra de um pacote de informações – conversas de WhatsApp do ex-governador Leonel Pavan (PSD), envolvendo atividades empresariais de Leonel Pavan. Essas informações estariam em um celular roubado do empresário Glauco Piai, que adquiriu um terreno de Pavan.

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No entanto, segundo as conversas do empresário com Pavan, nenhum áudio ou mensagem teria conteúdo suspeito. O que havia eram conversas do empresário com terceiros, se gabando da amizade com Pavan. Essas conversas foram manipuladas, o conteúdo foi descontextualizado e a pauta foi vendida para um colunista da Folha de S.Paulo como uma bomba. Mas, segundo informações preliminares, tudo se tratava de uma grande armação.

A pessoa que roubou o celular com as informações o teria vendido para o atual prefeito e presidente do PL de Balneário Camboriú, que teria visto essa possibilidade como a única alternativa de salvar a eleição de Peeter Lee Grando, na reta final da campanha. A operação de compra do aparelho teria sido operacionalizada por Castanheira.

O celular teria passado então para as mãos de Fabrício, que usou a Guarda Armada Municipal para forjar um chamado ao núcleo de inteligência da Secretaria de Segurança que determinou que um carro de Brusque que teria participado de um assalto. Só que esse veículo era do empresário Glauco Piai, que trazia parte do pagamento do terreno adquirido de Leonel Pavan, cerca de R$ 130 mil em espécie. Documento emitido pelo delegado regional da polícia civil confirma que não houve assalto em Brusque no período da denúncia.

Circulou também um áudio em que Castanheira teria dito que Fabrício (usando o código zero-um para designar o prefeito nas negociações) teria prometido entregar 400 mil reais pelo conteúdo antes das eleições, e mais 200 mil reais caso o material fosse decisivo para a vitória de Peeter.

Essa mesma pessoa que roubou o celular de Glauco Piai tinha as senhas dos dispositivos e outros equipamentos do empresário. Tudo devidamente registrado nas gravações que comprovam o escândalo, em uma trama que supera qualquer crime ou baixaria cometida nos demais municípios de SC nestas eleições.

Castanheira ainda teria recebido outras informações roubadas, mas do laptop de Piai, referentes a depósitos feitos para Leonel Pavan e sua construtora. Inclusive, também o contrato de compra e venda de terreno, que teria sido repassado à Fabricio. No entanto, a informação que justificaria o repasse do dinheiro, não foi vazada, como forma de criar estrategicamente uma “bomba” contra a família Pavan.

 

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