Política
PSD será protagonista nas eleições para o Governo de SC, projeta Giordani
Presidente estadual do partido acredita que pleito municipal credenciou a sigla para 2026
O resultado nas eleições municipais de 2024 credenciou o PSD a ocupar um papel de protagonismo nas eleições para o Governo de Santa Catarina em 2026. É isso o que prevê o presidente estadual do partido, Eron Giordani. Ele esteve reunido nesta terça-feira (08) com todos os prefeitos catarinenses que a sigla fez no pleito deste ano, para uma avaliação da disputa eleitoral.
O PSD fez 41 prefeitos em Santa Catarina na eleição recente. O número é menor do que o de partidos como o MDB, que fez mais de 70 no estado. O diferencial, na visão de Giordani, está nas cidades que serão governadas por pessedistas – cuja população, somada, ultrapassa os 2 milhões.
“A eleição consolidou o partido como governante das maiores e principais cidades do estado, com capilaridade geopolítica também diferenciada”, disse. “Dentro dessas 41 cidades, governaremos sete entre as 20 maiores do estado. O PSD passará a administrar um colegiado de R$ 2,2 milhões de catarinenses. O partido ficou robusto e com líderes consolidados”, declarou Giordani.
O presidente estadual do partido também destaca a importância das cidades que o PSD passará a administrar e a quantidade de líderes que possui. Vaguinho será prefeito de Criciúma; João Rodrigues, de Chapecó; Topázio Neto, de Florianópolis; Orvino Coelho, de São José; Leonel Pavan, de Camboriú; e Juliana Pavan, de Balneário Camboriú. Além disso, a sigla conta com outras lideranças com nomes estadualizados, a exemplo do deputado estadual Júlio Garcia e o próprio prefeito afastado de Criciúma, Clésio Salvaro.
Para Giordani, esses fatores fazem com que o PSD caminhe para ser protagonista nas eleições para o Governo do Estado em 2026. Dentro do partido, já há o interesse velado de João Rodrigues em representar a sigla no pleito.
“O prefeito João Rodrigues, na manhã seguinte à eleição, já manifestou o seu interesse em colocar o seu nome à disposição para esse projeto. Claro que essas definições demandam tempo, diálogo e construção com outros partidos que desejam um projeto alternativo para SC. O partido desde o início projetou e vai permanecer nessa agenda de exercer protagonismo em Santa Catarina. Não queremos ser coadjuvantes, em função do tamanho que temos e da densidade eleitoral e capilaridade eleitoral que o partido alcançou”, pontuou.