Criciúma
“Saio com a sensação de dever cumprido”, diz Noi Coral
Noi Coral reflete sobre oito anos como prefeito de Morro da Fumaça, celebra conquistas e confirma volta ao setor privado após o mandato
O prefeito de Morro da Fumaça, Noi Coral, realizou um balanço de suas duas gestões à frente do município em entrevista à Rádio Cidade em Dia. Prestes a deixar o cargo, ele refletiu sobre os oito anos de mandato e compartilhou planos para o futuro.
“Essa sensação eu já tinha em 2020, quando fui para a reeleição. Naquele momento, não era minha prioridade, mas acabamos concorrendo e fomos reeleitos com quase 70% de aprovação da população fumacense”, destacou Noi.
O prefeito afirmou que buscou realizar mais no segundo mandato do que no primeiro. “Saio com a sensação de dever cumprido. Foram oito anos de muito trabalho. Acredito que seis anos seria um prazo ideal para governar, mas graças a Deus tudo correu bem. Nossa equipe foi muito eficiente.”
Noi relembrou os desafios enfrentados ao assumir a gestão em 2016. “As escolas estavam com telhados danificados, as unidades de saúde sem medicação, infraestrutura abandonada, e havia falta d’água. Montamos uma equipe competente e técnica, o que garantiu nosso sucesso.”
Segundo ele, os recursos vinculados do município cresceram significativamente durante sua gestão. “Em 2016, os recursos vinculados giravam em torno de R$ 3,5 milhões a R$ 4 milhões. Hoje, acredito que estão próximos de R$ 35 milhões. Recursos livres devem ficar entre R$ 7 e 8 milhões.”
Sobre as obras, Noi revelou que deixará entre 14 e 15 projetos em andamento para o próximo governo, além de R$ 10 milhões em obras licitadas e com recursos garantidos para 2025.
Ao falar sobre sua entrada na política, o prefeito disse que foi um convite inesperado. “Em 2016, aceitei o desafio porque queria ajudar mais o município. Nossa eleição foi uma resposta da população ao cansaço com o sistema de governo anterior.”
Agora, Noi pretende voltar ao setor privado. “Dediquei todo o meu tempo à gestão pública, mas agora vou retornar ao meu trabalho e às minhas empresas. Não me identifiquei com a política. As pessoas perguntam sobre 2026, mas descarto completamente seguir na vida política. Minha chance é praticamente zero.”
