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Vereador pede dados sobre afastamentos em Criciúma

Política
Manoel Rozeng na tribuna da Câmara de Vereadores de Criciúma
Foto: Divulgação / Câmara Criciúma

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Vereador pede dados sobre afastamentos em Criciúma

Vereador de Criciúma, Manoel Rozeng, busca detalhar afastamentos médicos de servidores da saúde e educação, com foco em saúde mental

O vereador de Criciúma, Manoel Rozeng (PL), apresentará um requerimento que busca detalhar a frequência e os motivos dos afastamentos médicos de servidores das áreas de saúde e magistério no município. A proposta será analisada durante a Sessão da Câmara de Vereadores, que ocorrerá nesta segunda-feira (25). O objetivo do parlamentar é identificar padrões e propor políticas públicas que garantam o bem-estar dos trabalhadores e a qualidade do atendimento à população.

Em entrevista à Rádio Cidade em Dia, Rozeng destacou a importância do levantamento. “Queremos entender o porquê de tantos afastamentos, especialmente relacionados à saúde mental, e também a ausência de políticas públicas efetivas voltadas ao bem-estar do servidor”, afirmou.

O vereador citou a pressão enfrentada por professores e profissionais da saúde como um dos principais fatores por trás dos afastamentos. “Há reclamações de professores lidando com turmas muito grandes, com 25 ou 30 crianças de 0 a 3 anos. Isso é humanamente impossível sem consequências. Sob pressão, o profissional pode perder a calma, gerando traumas nas crianças e em si mesmo”, pontuou.

Ele também destacou que, enquanto doenças vocais eram a principal causa de afastamentos entre professores há cinco anos, a saúde mental agora lidera. “No Brasil, cerca de 290 mil servidores se afastam anualmente por questões de saúde mental. Isso mostra a urgência de políticas públicas que priorizem o bem-estar desses profissionais”, alertou.

Caso o requerimento seja aprovado, o Poder Executivo terá 30 dias para responder às solicitações. Entre os dados requeridos estão: o número de afastamentos entre março de 2021 e novembro de 2024; as doenças mais comuns que levam aos afastamentos; quantos afastamentos estão relacionados à saúde mental; quantos decorrem de acidentes de trabalho; e os diagnósticos que resultaram em aposentadorias por invalidez. Além disso, Rozeng pediu informações sobre os programas municipais destinados à proteção da saúde do trabalhador.

 

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