Política
[VÍDEO] Porto Seco em Criciúma segue com projeto emperrado por mais de 30 anos
Vereador de Criciúma usou a tribuna da Câmara de Vereadores para alertar sobre decisão que inviabiliza o andamento das obras
Sem maiores explicações, por parte dos envolvidos, Prefeitura Municipal de Criciúma e Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Sul de Santa Catarina (Setransc), doze terrenos que seriam doados na área onde o Porto Seco seria instalado para a Administração Municipal pelo Setransc não serão mais, e não se sabe ao certo qual seria o motivo da desistência de uma medida que seria fundamental para o avanço de um projeto que se arrasta desde o início dos anos 1990.
O vereador Nicola Martins tratou sobre o tema na sessão da Câmara de vereadores de Criciúma, nesta segunda-feira, 18, confira o vídeo abaixo sobre a polêmica no final da matéria.
Em 2022, era anunciado que o projeto do Porto Seco entrava em uma nova etapa de pavimentações, a partir do investimento de quase R$ 5 milhões para o asfaltamento das avenidas Dilnei Luiz Piovesan e Célio Grijó, conforme licitação lançada em abril daquele ano e vencida pela empresa Setep Construções. As obras seriam viabilizadas com recursos estaduais.
Os serviços no complexo localizado no bairro São João iriam compreender um quilômetro de via, em pista dupla, com terraplanagem, implantação de macrodrenagem, galerias de águas pluviais e drenagem subterrânea, além da pavimentação asfáltica.
“Precisamos do asfalto porque há 50 proprietários esperando para construir suas empresas no Porto Seco. Muitos deles pagam aluguel para funcionar em outro local”, dizia o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Sul de Santa Catarina (Setransc), Lorisvaldo Piucco, na época.
Cerca de 50% da pavimentação teria sido concluída no local, e a conclusão da obra dependeria destes terrenos para a finalização dos trabalhos.
Até o fechamento da matéria não recebemos o retorno das partes envolvidas.
Confira abaixo o vídeo com a fala do vereador Nicola Martins: