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Criciúma segue sem casos locais de dengue em 2025

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Criciúma segue sem casos locais de dengue em 2025

Cidade intensifica vigilância e orientações à população para manter controle sobre o Aedes aegypti mesmo durante o inverno

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Apesar do avanço da dengue em diversos municípios de Santa Catarina, Criciúma mantém um cenário de estabilidade em 2025, sem registro de casos autóctones — aqueles contraídos dentro do próprio município. Desde janeiro, 12 casos foram confirmados na cidade, todos importados, ou seja, contraídos em outras regiões. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Programa de Combate à Dengue (PCD), que segue com ações permanentes para conter o avanço do Aedes aegypti.

Ao todo, 152 notificações de suspeitas de arboviroses (como dengue, chikungunya e zika) foram recebidas neste ano. Destas, 67 focos do mosquito foram identificados, sendo dois deles nas últimas 24 horas. A cidade é considerada “área não infestada”, conforme os critérios do Ministério da Saúde. Mesmo assim, os cuidados seguem redobrados, principalmente pelo histórico de aumento de focos durante períodos de calor e chuva — como ocorreu no início deste ano.

Segundo a gerente de Vigilância em Saúde, Andréa Goulart de Oliveira, cerca de 600 armadilhas estão espalhadas pela cidade, principalmente em pontos estratégicos como borracharias, cemitérios e ferros-velhos. “A maior parte dos focos foi detectada nessas armadilhas, mas também temos registros preocupantes em residências, o que mostra que o combate à dengue começa dentro de casa”, alertou.

Sempre que há uma notificação, os agentes de endemias realizam varreduras em um raio de 50 metros da residência do paciente para identificar e eliminar criadouros. Além disso, os pontos estratégicos são monitorados quinzenalmente e as larvas coletadas são encaminhadas ao Laboratório de Entomologia da 20ª GERSA para identificação da espécie.

O secretário de Saúde de Criciúma, Deivid Floriano, destaca a importância da mobilização social mesmo durante o inverno. “As baixas temperaturas ajudam a reduzir a proliferação, mas não eliminam o risco. O Aedes aegypti pode sobreviver em locais protegidos e com água parada. Por isso, manter calhas limpas, recipientes cobertos e ralos fechados é essencial o ano inteiro”, explicou.

Sintomas e atendimentos

A dengue apresenta sintomas como febre alta repentina, dores no corpo, dor atrás dos olhos, cansaço e manchas na pele. Em caso de suspeita, a recomendação é procurar uma unidade de saúde o quanto antes. A notificação rápida é essencial para que as equipes de combate atuem de forma preventiva na vizinhança.

Denúncias de locais com acúmulo de água ou possíveis criadouros do mosquito podem ser feitas pela Ouvidoria do Município, pelo telefone 156.

Orientações básicas para prevenir a dengue:

– Eliminar qualquer foco de água parada;
– Tampar caixas d’água e manter lixeiras fechadas;
– Limpar calhas frequentemente;
– Usar repelente, especialmente em áreas de vegetação;
– Procurar atendimento médico ao surgirem sintomas.

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