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Incêndio de Criciúma teve origem em vazamento de solvente

Criciúma
Incêndio de Criciúma teve origem em vazamento de solvente
Foto: Reprodução/Rádio Cidade em Dia

Criciúma

Incêndio de Criciúma teve origem em vazamento de solvente

Tenente-coronel do Corpo de Bombeiros deu detalhes em entrevista coletiva

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O tenente-coronel Henrique Piovezam da Silveira, concedeu uma entrevista coletiva após o incêndio de grandes proporções que atingiu uma indústria no bairro Próspera, em Criciúma, na tarde desta terça-feira (17).

Ele ressaltou que o Corpo de Bombeiros de Criciúma foi acionado por volta das 13 horas após o fogo iniciar em uma empresa de adesivos e cola. Em um primeiro momento foram deslocadas viaturas da cidade, mas o apoio de Içara, Morro da Fumaça, Forquilhinha e Araranguá foi solicitado de pronto. Um caminhão-tanque de Tubarão também foi deslocado para a ocorrência.

As chamas se concentraram na planta de produção da empresa. “Tinha um material, o tolueno, que é uma espécie de solvente, que estava sendo transportado de um contêiner para outro. Teve um vazamento e a chama. Por ser bastante material inflamável, as chamas se propagaram rapidamente”, explicou o tenente-coronel.

Uma das primeiras ações foi evacuar as casas próximas a empresa e iniciar o combate às chamas. “Tinha outros tanques de solvente que mantivemos resfriados para evitar um dano maior. Em paralelo a isso, atuamos no combate às chamas”, detalhou. No total, mais de 40 bombeiros da região atuaram na ocorrência e rescaldo.

Foram 100 mil litros de água no combate ao incêndio e 500 litros de Líquido Gerador de Espuma (LGE). Além dos materiais, Piovezam fala que areia também foi utilizada para evitar a propagação do material que vazou pela rede pluvial.

A perícia para identificação da causa deve ser iniciada nesta quarta-feira (18), quando o local estiver totalmente resfriado e seguro. O bombeiro também afirmou que evacuações precisaram ser efetuadas nas regiões onde o material vazou pela rede pluvial, já que explosões em bueiros foram registradas. “Vamos manter esses locais isolados para que esse material queime por completo. Em alguns lugares só vemos a fumaça, quer dizer que o material está sendo consumido”, concluiu o militar, que ainda ressaltou que a fumaça é tóxica.

Felizmente, nenhum ferido foi registrado pelo Corpo de Bombeiros de Santa Catarina. Sobre danos materiais, em torno de 200 m² foram afetados da planta da empresa. “Praticamente queimou por completo”, alegou o coronel.

 

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