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Padre envolvido em polêmica volta a rezar missa com “guarda-costas”

Cotidiano
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Foto: Reprodução redes sociais

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Padre envolvido em polêmica volta a rezar missa com “guarda-costas”

Fiéis são proibidos de gravar e filmar cerimônia

CRICIUMA

Após dias sem se pronunciar e sem rezar missas, o padre Daniel Zilli, envolvido em polêmica judicial com uma mulher, que o acusa de ter um suposto namoro com ela durante um ano e meio, voltou a público nesse fim de semana. O pároco da Sagrada Família, em Araranguá, falou aos fiéis que estiveram na missa. Mas dois detalhes chamam atenção: o primeiro é que na entrada da igreja os fiéis foram alertados que seria proibido filmar, gravar qualquer vídeo ou áudio da cerimônia.

O segundo ponto que chama atenção é que o padre Daniel Zilli terá um guarda-costas daqui em diante: o vigário geral da Diocese, padre Antônio Júnior. “Aqui quero ficar até que a igreja ache necessário. Porém, eu não poderia me esconder, rezo que nossa paróquia continue firme. O nosso vigário geral me acompanhará em todos os momentos, visando o cuidado comigo e com a nossa igreja. Agradeço todo apoio. Lembrem-se de que as dificuldades e os ataques são inevitáveis, mas não deixe que isso desvie o foco da missão de Deus”, diz padre Zilli.

Ele lembra que o processo judicial acontece, que as investigações ocorrem e que é válido que tudo ocorra sob sigilo do judicial. “Já me perguntaram se eu queria ir embora nesse instante. Não se trata de querer ou não querer. Em meu coração, há o desejo de ficar e quero ficar, quero enfrentar a tudo que vem por momento. O bom pastor é aquele que permanece junto às ovelhas quando os lobos avançam. Aqui quero permanecer, só não me farei se minha saúde não me permitir e se meus superiores não quiserem. Caso contrário, contem comigo”, afirma Zilli.

O pároco Zilli diz que fugir não esteve em nenhum de meus pensamentos. “Como vosso pároco, devo lhes dizer que me sinto extremamente triste com tudo que está acontecendo. Estou bastante machucado, mas há tantos que também estão machucados e sofrendo comigo. Em meu coração, há um lamento de tudo que vem acontecendo. No primeiro momento, precisei buscar e me refazer para estar aqui hoje. Continuo sendo acompanhado pelo meu bispo, pelo vigário geral, por meus médicos e por outras pessoas solidárias”, pontua padre Zilli.

Diocese

A reportagem do portal SCTodoDia entrou em contato com a Diocese de Criciúma. Através de sua assessoria, a Diocese informou que as atividades na paróquia Sagrada Família, em Araranguá, seguem normalmente. Ao ser questionada se foi adotada alguma medida disciplinar interna contra o padre, a Diocese não respondeu, mas informou que as atividades na paróquia seguem normalmente e que ele segue como pároco. “Haverá transferências, mas elas são divulgadas pelo Bispo Diocesano, nesse sentido, ainda não sabemos quais padres terão novas missões para o próximo ano, é algo que compete somente ao Bispo”, pontua a assessoria.

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