Prefeitura de Criciúma consegue instalar equipe de fiscalização dentro da Central Funerária

A Prefeitura de Criciúma entrou em acordo com as empresas que operam na Central Funerária e instalou na última semana a sua equipe de fiscalização no local. Desde que o prefeito em exercício Ricardo Fabris anunciou a criação dessa equipe, no final de setembro, a atuação ocorria por meio do ônibus do Procon, instalado em frente a Central. Na época, Fabris explicou que essa medida foi adotada porque as empresas não cederam uma sala para que a pessoa responsável se fixasse por lá. Na última semana, porém, esses entraves foram superados e a coordenadora dessa equipe, Rúbia Bresciani, já atua dentro do espaço, localizado na Rua Coronel Marcos Rovaris.

“Fizemos uma reunião na semana passada junto com o secretário-geral do município [Tiago Pavan] e foi ajustado que poderíamos dividir o mesmo espaço com eles. Como é um espaço que eles fazem a manutenção, o custeio, também temos que nos adequar conforme a realidade do local. Eu estou ali junto com a Central Funerária, disponibilizaram uma mesa para mim e, nos próximos dias, será levado um computador da gestão”, contou Rúbia, em entrevista à Rádio Cidade em Dia.

Com a equipe instalada dentro da Central, o ônibus do Procon saiu do local. De acordo com Rúbia, no período aproximado de dez dias que o veículo esteve por lá, algumas pessoas procuraram a equipe para cobrar explicações de mais de seis meses. A orientação repassada foi para registrar a reclamação nos canais formais, como o Procon e Ouvidoria do município para que tudo seja averiguado.

No momento, a equipe de fiscalização atua no sentido de organizar o fluxo de trabalho com as empresas. A garantia dada por Rúbia é de que as desavenças iniciais já foram superadas. “Acredito que nessa semana, nos reunimos novamente com as empresas para reavaliar o que precisa ser reavaliado. Estamos cobrando muito o atendimento humanizado”, complementou.

A concessão dos serviços funerários foi objeto da Operação Caronte, deflagrada pelo Ministério Público, que teve como alvos políticos e empresários. Apesar dos reflexos, o contrato permanece em vigor e as empresas seguem atuando, agora com uma equipe de fiscalização mais próxima.