Criciúma
“Torci para o 1º tempo acabar logo”, diz Zé Ricardo
Técnico não escondeu a insatisfação com a atuação do Criciúma nos 45 minutos iniciais
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Em partida válida pelo Campeonato Catarinense, Criciúma e Brusque empataram em 1 a 1, em um confronto marcado por intensidade, ajustes táticos e um episódio lamentável/criminoso envolvendo ofensas da torcida adversária ao goleiro Caíque. O técnico Zé Ricardo avaliou o desempenho do Tigre e destacou a importância de administrar a carga física dos jogadores, que já enfrentaram seis partidas praticamente completas.
Primeiro tempo com dificuldades
Zé Ricardo não escondeu a insatisfação com a atuação do Criciúma nos 45 minutos iniciais. Segundo ele, o time não conseguiu encaixar a marcação diante do Brusque, que se destacou com alas velozes e boa distribuição de bola. “Eles encontraram mais facilidade pra jogar dentro do nosso campo. A gente esperava um rendimento melhor”, comentou o treinador.
A estratégia inicial era pressionar a bola para forçar jogadas longas do adversário, mas o técnico admitiu que torceu para que o primeiro tempo acabasse logo devido ao domínio do Brusque.
Reação no segundo tempo
O cenário mudou após o intervalo, com ajustes táticos e mais liberdade para jogadores como Alaba e Marcelo Hermes. “Encaixou mais o meio de campo com a substituição. Controlamos melhor a partida e construímos as condições para o gol. O Marcelo foi muito bem na finalização, e o empate foi justo”, avaliou.
O treinador ressaltou a importância da reação do time no fim do jogo e a capacidade de lutar até o apito final, mesmo diante das dificuldades do gramado sintético.
Ao final da partida, Zé Ricardo relatou um episódio lamentável envolvendo o goleiro Caíque. “Olhei pro gol e ele já estava discutindo com a torcida. Chamei a atenção dele pra se manter concentrado. Fiquei sabendo do que aconteceu depois. Isso é lamentável. Nos dias de hoje, não podemos entender que isso faça parte. Todos nós somos irmãos e precisamos respeitar uns aos outros”, declarou o técnico.
O Criciúma terá pela frente compromissos decisivos, tanto no mata-mata do Campeonato Catarinense quanto na Copa do Brasil. Com isso, Zé Ricardo destacou a necessidade de controlar a carga de treinos e preservar os jogadores para manter a competitividade nas competições.