Prefeitura de Florianópolis adotou um novo modelo para ampliar as internações involuntárias de pessoas em situação de rua que enfrentam dependência química. A medida consiste na contratação de vagas em clínicas particulares de diferentes regiões do país, garantindo que os tratamentos tenham duração mínima de 90 dias.
Segundo o prefeito Topázio Neto, a iniciativa tem o objetivo de dar escala ao atendimento. “Antes, ficávamos limitados a clínicas da nossa região e, muitas vezes, essas pessoas não conseguiam concluir o tratamento. Agora, queremos garantir condições mais adequadas, dentro dos limites da lei”, afirmou.
Como funciona a internação involuntária
A internação involuntária é um procedimento médico que se aplica em casos em que a pessoa não tem condições de buscar ajuda sozinha. Geralmente, é indicada após várias tentativas de acolhimento social recusadas.
Em Florianópolis, o ambulatório de População em Situação de Rua (PSR), localizado na Passarela da Cidadania, atua como ponto de apoio para encaminhamentos.
De acordo com a prefeitura, equipes percorrem diariamente as ruas da capital para identificar quem necessita de atendimento médico, quem pode ser encaminhado para programas de reinserção social e quem deve seguir para o sistema prisional.
Primeiro caso após implantação
Na última sexta-feira (19), uma jovem de 23 anos, em situação de rua desde a infância e com histórico de dependência química, foi encaminhada a uma clínica conveniada. O caso foi divulgado pelo prefeito em vídeo nas redes sociais.
Retorno às cidades de origem
Além das internações, a prefeitura mantém o programa de retorno voluntário. Em 2025, mais de 400 pessoas em situação de rua receberam passagens para voltar às suas cidades, em articulação com as assistências sociais locais.
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