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Pecados Capitais: presidentes de ONGs afastados em SC

Florianópolis
Foto: Divulgação/PCSC

Pecados Capitais: presidentes de ONGs afastados em SC

Polícia Civil afasta líderes de entidades em operação que investiga desvio de R$ 3 mi em Florianópolis

A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou nesta sexta-feira (4) a segunda fase da Operação Pecados Capitais, afastando dos cargos os presidentes de duas organizações sociais de Florianópolis, suspeitas de integrar um esquema de desvio de recursos públicos. Foram afastados ainda dez colaboradores ligados às entidades.

O grupo é acusado de fraudar contratos firmados entre 2020 e 2022 com a prefeitura. Segundo o delegado Gustavo Murijo, eram utilizadas empresas de fachada, como lavanderias, para lavar dinheiro oriundo de verbas destinadas a projetos como a Passarela da Cidadania e o Restaurante Popular.

A operação também resultou na suspensão de 16 acordos firmados pelas ONGs com a administração municipal. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Florianópolis, São José e Canelinha, além de envolvimento de pessoas ligadas à operação em Rio Grande, no RS.

As entidades envolvidas, Nurrevi e Aminc, eram geridas por um pastor e por um ex-secretário adjunto da Assistência Social da Capital. Ambos já haviam sido alvo de prisão preventiva e investigação por suposto desvio de verbas entre 2020 e 2022.

Até o momento, foram bloqueados cerca de R$ 3 milhões em bens, incluindo imóveis e veículos de luxo, parte dos recursos investigados.

A prefeitura de Florianópolis informou que encerrou os contratos com as entidades e colabora integralmente com as investigações. Segundo a nota, os fatos ocorreram antes da atual gestão e parte dos recursos já está sendo revista administrativamente.

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