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Sete pessoas são acusadas por matar casal em Biguaçu

Florianópolis
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Sete pessoas são acusadas por matar casal em Biguaçu

Polícia Civil de SC segue em buscas intensivas pelo corpo das vítimas, que foram sequestradas e assassinadas durante disputa por imóvel

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A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) finalizou o inquérito sobre a morte do casal desaparecido em Biguaçu, Valter Agostinho de Faria Junior, 62 anos, e Araceli Cristina Zanella, 46 anos. O caso, que chamou atenção pela brutalidade, resultou em sete suspeitos acusados de crimes como latrocínio, ocultação de cadáver, associação criminosa e furto mediante fraude.

Motivação do crime: disputa de aluguel

O casal desapareceu em 11 de novembro de 2024. Segundo o delegado Anselmo Cruz, o crime foi motivado por uma disputa relacionada ao aluguel de um imóvel de sua propriedade. Inquilinos do casal alegaram prejuízos financeiros devido à discussão sobre um valor de caução, que deveria ser devolvido ao invés de descontado no pagamento do aluguel.

“Eles estavam com a expectativa de reaver o dinheiro da caução. A situação gerou um impasse que culminou na tragédia”, explicou o delegado sobre o conflito que levou ao assassinato.

No dia 11 de novembro, Valter e Araceli tentaram resolver a questão no imóvel, mas foram sequestrados pelos suspeitos, mantidos em cativeiro e, posteriormente, assassinados em uma área de mata.

Sete pessoas presas ou sob medidas cautelares pela morte do casal

Sete pessoas estão envolvidas diretamente no caso, com cinco delas sendo acusadas de latrocínio, ocultação de cadáver, associação criminosa e furto mediante fraude, após utilizarem cartões de crédito das vítimas enquanto estavam em cativeiro. As penas para os envolvidos podem ultrapassar 50 anos de prisão.

Investigações continuam em busca do corpo das vítimas

Apesar das prisões, o corpo de Valter e Araceli ainda não foi encontrado. O delegado Anselmo Cruz reafirma que as buscas continuarão, com a PCSC empenhada em localizar os restos mortais das vítimas e esclarecer completamente o caso. “A polícia vai seguir com a investigação até dar uma resposta final para a família e para a sociedade”, afirmou o delegado.

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