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Tartarugas são encontradas mutiladas em praia de Garopaba

Florianópolis
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Resgate Animais Marinhos/@institutoaustralis.pmp

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Tartarugas são encontradas mutiladas em praia de Garopaba

Caso gerou revolta e preocupações sobre a proteção da fauna local

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Duas tartarugas da espécie cabeçuda foram encontradas mutiladas em Garopaba, no Sul de Santa Catarina, em um intervalo de apenas dois dias, gerando revolta e preocupações sobre a proteção da fauna local. O caso foi revelado na sexta-feira (27) pelo PMP-BS (Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos), do Instituto Australis, e pode configurar um crime ambiental.

Primeira tartaruga encontrada

O primeiro caso ocorreu no dia 18 de dezembro, na Praia da Barra, em Garopaba. Uma tartaruga cabeçuda foi localizada em pedaços, com evidentes sinais de mutilação, como cortes feitos por algum objeto cortante. Segundo informações do Instituto Australis, partes vitais da tartaruga, como a cabeça, a carapaça e o plastrão, estavam ausentes.

Segundo caso em menos de 24 horas

No dia seguinte, 19 de dezembro, outra tartaruga da mesma espécie foi encontrada mutilada na Praia Central de Garopaba. Testemunhas relataram que um homem estava tentando furtar a carapaça do animal com uma faca antes da chegada da equipe de resgate especializada. A tartaruga foi encontrada com cortes visíveis em seu corpo, e a ação foi registrada em fotos.

Crime ambiental

Em nota, o PMP-BS do Instituto Australis expressou sua indignação diante do ocorrido e ressaltou que essas ações comprometem os esforços dos especialistas, que monitoram e protegem as tartarugas e outros animais marinhos da região. O instituto destacou que o furto e a mutilação desses animais são classificados como crimes ambientais, com punições severas previstas pela legislação brasileira.

Além disso, o Instituto Australis alertou que os danos às tartarugas não só impactam o bem-estar dos animais, como também prejudicam a biodiversidade local e os estudos científicos realizados na região.

Casos anteriores e ações preventivas

O Instituto Australis informou que outros incidentes semelhantes já foram registrados na área, o que aumenta a preocupação com a segurança das tartarugas e a integridade dos ecossistemas costeiros da região. O PMP-BS, em parceria com órgãos ambientais e de segurança pública, está intensificando as ações de monitoramento e conscientização da população para combater esses crimes.

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