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PRF e PCPR desmantela organização criminosa no PR e SC

Itajaí
Foto: Divulgação/SCTodoDia

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PRF e PCPR desmantela organização criminosa no PR e SC

Em Santa Catarina foram cumpridos mandados em Navegantes, Itapema e Balneário da Barra do Sul

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Uma operação das polícias Rodoviária Federal (PRF) e Civil do Paraná (PCPR) cumpriu 31 mandados de prisão e apreensão nos estados do Paraná e Santa Catarina nesta quarta-feira. O objetivo é desmantelar uma organização criminosa especializada em roubos de cargas de cigarro. O grupo é suspeito de causar prejuízos que ultrapassam R$ 4 milhões em uma série de mais de dez assaltos.

A operação mobilizou 60 policiais encarregados de cumprir 12 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão e sete sequestros de veículos. A ação acontece simultaneamente em duas cidades no Paraná – Telêmaco Borba e Ibiporã –, três em Santa Catarina – Balneário Barra do Sul, Navegantes e Itapema – e em Indaiatuba, em São Paulo. A Polícia Civil de Santa Catarina apoia durante o cumprimento dos mandados.

As investigações revelaram que o grupo atuou em seis cidades paranaenses: Castro, Guarapuava, Ipiranga, Nova Esperança, Ponta Grossa e Ventania. A investigação foi iniciada em abril de 2024, após a prisão de um dos suspeitos que transportava uma carga de cigarros avaliada em meio milhão de reais.

Segundo a polícia, a organização era altamente organizada e costumava monitorar a rotina dos funcionários das empresas transportadoras para planejar os ataques. Os assaltos eram realizados com o uso de armas de fogo, e as vítimas eram mantidas reféns durante a ação. O delegado André Feltes, da PCPR, o grupo agia de maneira sofisticada, utilizando veículos com placas clonadas e notas fiscais frias, emitidas por um dos integrantes da organização criminosa.

“Eles utilizavam vans com placas falsas nos roubos para realizar o transbordo das cargas de cigarros e revendiam essas cargas para um empresário que atuava no ramo de tabacaria, em Santa Catarina. Para o transporte das cargas até o estado vizinho, a organização utilizava notas fiscais frias, emitidas por um integrante do grupo. Dentre os investigados estão os responsáveis pela intermediação das vendas dos cigarros roubados.”

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