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Campanha de doação de órgãos alerta à necessidade de diálogo sobre o assunto

Criciúma
Divulgação
Foto: divulgação

Criciúma

Campanha de doação de órgãos alerta à necessidade de diálogo sobre o assunto

A cada 14 pessoas aptas a doar, apenas quatro acabam efetivando a doação

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Falar de doação de órgãos ainda é um tabu. De cada 14 pessoas que manifestam interesse em doar, apenas quatro acabam efetuando a doação. Um dos principais obstáculos é a recusa familiar. Neste ano, o tema da campanha do Ministério da Saúde sobre o tema será: “Doação de órgãos: precisamos falar sim”, que alerta para a necessidade do diálogo sobre a doação e a desmistificação do assunto. Nos canais digitais da pasta, a veiculação começou nesta quarta (18). Nos canais abertos de televisão e rádio, a campanha inicia no final do mês.

Dentre os motivos para não autorizar a doação, estão a não aceitação da manipulação do corpo, crença religiosa, medo da reação dos parentes, desconfiança da assistência e a não compreensão do diagnóstico de morte encefálica – quando se crê que é possível reverter o quadro. Por isso, falar sobre o assunto é o primeiro passo para se tornar um doador.

Além do doador ter a opção de informar em vida o seu desejo, a família também precisa comunicar à equipe médica sobre o ato. O processo inverso também é importante: os profissionais de saúde são parte essencial no diálogo com familiares e a sociedade como um todo.

A coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde, Patrícia Freire, também explica que, apesar dos números de doações estarem cada vez maiores, a lista de espera por um transplante continua grande. “Conversar sobre o tema é uma forma de quebrar barreiras, fortalecer a confiança e saber do desejo de cada um. Um dia, a família que doou órgãos pode precisar de um doador”, lembra.

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