“Há um demônio entre nós”, diz vigário-geral da Diocese sobre prints vazados de grupo

Parece um “vale a pena ver de novo” da Santa Ceia, onde Jesus disse: “Um de nós irá me trair”. Passados mais de 2 mil anos, o vigário-geral da Diocese de Criciúma, padre Antônio Júnior protagonizou o que parece um déjà vu de quando Judas Iscariotes deu o famoso beijo no rosto de Jesus e o traiu por 30 moedas de prata.

No grupo da CPP, que é interno de membros da Diocese de Criciúma, formado por lideranças, padres e pessoas ligadas diretamente à Igreja Católica, parece que há um “traidor”. Isso porque o comunicado do padre Daniel Zilli, de que estaria se afastando das atividades paroquiais por tempo indeterminado, era pra ter ficado somente entre os membros do grupo.

Mas, ao que tudo indica, vazou. E ao ver que veículos de comunicação divulgaram a nota do padre, o vigário-geral da Diocese de Criciúma ficou indignado. “Lembrem-se que há um demônio entre nós e não duvidem que daqui a pouco nossas conversas estejam com ele”, diz o vigário Antônio Júnior, se referindo a um locutor de um veículo de comunicação da região. O padre Antônio Júnior ainda ameaça: “Quem fez isso vai responder judicialmente por todas as reportagens que estão saindo com a notícia retorcida”, acrescenta.

Além disso, o vigário diz que “há um demônio entre nós” e ressalta que há uma legião de gente chorando, rezando e lutando pela paróquia. “E vem um satanás desse e manda pra esse babaca que só sabe fazer fofoca e intriga. Na hora de nos mandar mensagens nos chamando de mentirosos pra cima fazem e agora fazer isso. Pelo amor de Deus, eu sou padre há 16 anos nunca vi isso, agora é jornal e rádio é tudo querendo saber. Pelo amor de Deus. Mas eu te pego pelo chifre demônio ou demônia, tu não vai ter paz”, finaliza o vigário-geral da Diocese, padre Antônio Júnior.