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Imbituba intermedia conflito entre pescadores e surfistas no Rosa

Santa Catarina
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Foto: Reprodução/SCTD

Imbituba intermedia conflito entre pescadores e surfistas no Rosa

Violência em plena temporada da tainha leva Prefeitura a reforçar sinalização e diálogo entre as partes

A Prefeitura de Imbituba divulgou nota oficial após imagens de uma discussão entre pescadores e surfistas na Praia do Rosa viralizarem nas redes sociais nesta quarta-feira (11). O confronto ocorreu no lado Sul, reservado à pesca durante a safra da tainha conforme o acordo vigente desde 2004 e atualizado em 2018.

Segundo o município, a divisão do espaço é clara: o Norte da praia é exclusivo para o esporte, o Sul para a pesca — um dispositivo amparado pela Lei Orgânica de Imbituba (nº 1.501/1995). Em resposta ao ocorrido, a Secretaria de Segurança e a Gerência de Agricultura e Pesca estiveram no local para assegurar a ordem e estimular o diálogo entre as partes.

A Prefeitura reconheceu a urgência de atualizar a legislação que regula a convivência entre pescadores e surfistas, ainda que o processo seja conduzido com participação de ambos os grupos, sem imposição. O objetivo é aprimorar a convivência durante a temporada de pesca, quando ondas e tradição se sobrepõem.

O episódio reacende um histórico de tensão na Praia do Rosa, onde agressões já foram registradas. Vídeos exibem pescadores bloqueando surfistas no canto norte e até agressões físicas, como no caso do argentino Francisco “Fran” Penco, agredido enquanto praticava wing foil no trecho permitido.

A Associação de Surf de Imbituba (ASI) e o Conselho Comunitário de Ibiraquera realizaram reuniões emergenciais, emitindo nota de repúdio e conclamando autoridades para reforçar o sistema de bandeiras e placas informativas. O sistema de bandeiras — branca para pesca, azul para surf — é gerido pela Secretaria de Agricultura, que também designa responsáveis pela sinalização.

A prefeitura informou que o conflito foi contido no dia 11 com atuação dos órgãos públicos. Agora, será buscado o aprimoramento das regras de convivência, com adequação legal e apoio institucional, para preservar a tradição da tainha e, ao mesmo tempo, garantir espaço para o esporte.

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