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Lambedura excessiva em pets pode indicar estresse

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Lambedura excessiva em pets pode indicar estresse

Veterinários alertam para comportamento que pode esconder dor, ansiedade e doenças em cães e gatos em SC

Um comportamento aparentemente inofensivo em cães e gatos — a lambedura excessiva de patas, corpo ou objetos — pode ser um sinal de alerta para quadros sérios de estresse, dor ou doenças crônicas. O alerta foi reforçado por profissionais da área de medicina veterinária, diante da crescente busca por atendimentos relacionados ao comportamento compulsivo em animais de estimação também em clínicas catarinenses.

Quando a lambedura é frequente, intensa e causa feridas, o tutor deve procurar orientação profissional. É um sinal que pode indicar desde ansiedade por separação, tédio, traumas até dores articulares ou problemas dermatológicos.

O que observar no seu pet?

Além de se lamber constantemente, o animal pode apresentar mudanças de apetite, esconder-se, ficar mais agressivo ou apático. No caso dos gatos, também podem surgir alterações no uso da caixa de areia.

De acordo com a Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc), problemas comportamentais têm sido um dos principais motivos de atendimento clínico nos últimos três anos. Em alguns casos, o estresse pode ser causado por mudanças no ambiente, ruídos constantes, longos períodos de solidão ou até mesmo pela ausência de estímulos físicos e mentais.

Diagnóstico exige avaliação completa

A recomendação de especialistas é que o tutor leve o pet a uma clínica veterinária para avaliação detalhada. O diagnóstico do estresse em animais exige a exclusão de causas físicas, como alergias, infecções ou dores articulares, antes de um eventual encaminhamento para tratamento comportamental.

O uso de medicamentos ansiolíticos e sessões de enriquecimento ambiental são algumas das alternativas indicadas por veterinários para amenizar os quadros. Em Santa Catarina, algumas clínicas oferecem atendimento especializado em comportamento animal com acompanhamento multidisciplinar.

Bem-estar animal é dever coletivo

O bem-estar do pet depende diretamente do ambiente oferecido. Rotina, passeios, brincadeiras, socialização e segurança fazem diferença no equilíbrio emocional do animal, dizem especialistas.

O alerta serve para que tutores catarinenses estejam atentos ao comportamento dos seus pets. Se houver sinais persistentes, o ideal é buscar auxílio profissional o quanto antes. Quanto mais precoce a intervenção, maior a chance de recuperação plena do animal.

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