A Polícia Penal de Santa Catarina se despediu, neste fim de semana, de um de seus símbolos de serviço e dedicação: o cão Yankee. Primeiro animal adquirido pela então Secretaria de Justiça e Reintegração Social (Sejuri), ele faleceu de causas naturais pouco antes de se aposentar, deixando marcado seu papel pioneiro no canil da Divisão de Operações com Cães (DOC).
Desde 2018, Yankee participou de missões de alto risco, instruções e ações conjuntas com outras forças de segurança. Atuou no faro de drogas, armas e dispositivos eletrônicos, em guarda e proteção, além de atividades assistidas por animais. Sua trajetória foi essencial para consolidar a confiança entre condutores e cães, considerada base do sucesso nas operações.
A Divisão de Operações com Cães foi criada oficialmente em setembro de 2018 e hoje conta com quatro cães e sete operadores especializados. A unidade atua de forma preventiva dentro do sistema prisional, localizando materiais ilícitos, apoiando escoltas e integrando operações de segurança pública.
Para a secretária de Justiça e Reintegração Social, Daniele Amorim, a contribuição de Yankee vai além da atuação operacional. “O Yankee representou muito mais do que um cão policial. Foi símbolo de dedicação, disciplina e companheirismo, inspirando todos que tiveram a oportunidade de trabalhar ao seu lado. Sua história será sempre lembrada como um marco da Polícia Penal de Santa Catarina”.
Além das missões, Yankee também fortaleceu o programa de Atividades Assistidas por Animais, aproximando a instituição da sociedade e mostrando o aspecto humano do trabalho da Polícia Penal.
A Sejuri destacou que a memória de Yankee seguirá como exemplo de disciplina, coragem e parceria, influenciando as futuras gerações da Polícia Penal catarinense.