Praia Grande, no Sul de SC, voltou ao centro de atenção após o acidente fatal ocorrido no último sábado (21), quando um balão turístico pegou fogo em pleno voo, caiu de mil metros e deixou oito mortos e 13 feridos.
Embora este seja o primeiro episódio com vítimas fatais, o município acumula um histórico de ao menos quatro acidentes desde 2017, conforme levantamento da Prefeitura local . Entre as ocorrências anteriores, constam quedas com feridos em pousos forçados, sem vítimas fatais.
Em 2023, um casal e um piloto ficaram feridos em um incidente na comunidade de Timbopeba. Naquele ano, a Prefeitura instalou um comitê de crise e estabeleceu novos protocolos, incluindo fiscalização técnica de pilotos e balões, além da exigência de cursos de primeiros socorros.
Mesmo após o acidente com o casal, voos continuaram sendo realizados sob condições específicas e com pilotos capacitados. A Prefeitura chegou a mapear operadores locais e empresas especializadas em balonismo, sem encontrar irregularidades.
O balonismo tornou-se um dos principais atrativos turísticos de Praia Grande, com mais de 15 000 voos realizados por ano no entorno dos cânions catarinenses, projetando a cidade como um polo do ecoturismo .
Após a tragédia com mortes, pressão sobre o poder público e operadores tende a aumentar por medidas mais rígidas, como regulamentação municipal e inspeções periódicas. Organizações como a Confederação Brasileira de Balonismo podem ser acionadas para revisar normas de segurança nos voos.
Portal SCTODODIA acompanha os desdobramentos com foco no impacto regional e atualização das investigações. Acompanhe a edição extraordinária do Redação SCTodoDia com as informações da queda do balão em Praia Grande.