Praia Grande reforça segurança no balonismo
Associação local implementa novo protocolo técnico com foco na prevenção de incidentes durante os voos
A Associação de Voos de Instrução de Balão de Ar Quente de Praia Grande (AVIBAQ) anunciou nesta semana a adoção de um novo protocolo de segurança para as operações de balonismo no município. A medida visa padronizar os procedimentos de checagem antes, durante e após os voos, reforçando a prevenção e aumentando a confiança de praticantes e turistas.
O novo checklist elaborado pela entidade inclui uma série de verificações obrigatórias, como inspeção dos sistemas de gás, análise da pressão dos extintores, avaliação do envelope do balão e checagem dos cabos de ancoragem. Passageiros também devem receber orientações detalhadas sobre embarque e pouso.
Segundo Murilo Gonçalves, presidente da AVIBAQ, o protocolo é orientativo e segue as boas práticas do setor. “Nosso objetivo é reduzir riscos e garantir uma experiência segura em todos os voos”, afirmou. Praia Grande é considerada uma das principais regiões de balonismo do Brasil, com atividade intensa ao longo do ano, o que torna a iniciativa ainda mais relevante.
O secretário municipal de Turismo Henrique Maciel reforçou que as normas legais sobre balonismo são de responsabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), mas que o município apoia medidas de responsabilidade técnica. “Iniciativas como esta ajudam a criar uma cultura local de segurança”, comentou.
Entre os itens do novo protocolo estão:
Verificação da pressão dos extintores na faixa correta (zona verde);
Checagem de vazamentos e conexões do sistema de gás;
Ancoragem do balão em pontos fixos antes da inflagem;
Realização de briefing com os passageiros sobre segurança;
Presença obrigatória de manta antichama, luvas, canivete, água e kit de primeiros socorros;
Aviso prévio de decolagem na frequência oficial (142210).
Além disso, a AVIBAQ emite boletins técnicos diários com recomendações de voo por bandeiras (verde, amarela ou vermelha), indicando as condições climáticas e operacionais.
O protocolo não tem valor legal para impedir ou autorizar voos, mas serve como instrumento técnico complementar enquanto se aguardam diretrizes específicas da ANAC.
Mais detalhes estão disponíveis no site da associação: www.avibaq.org.