Santa Catarina registra 52 mil focos do Aedes aegypti neste ano

Estado confirmou 17 mortes por dengue neste ano; chikungunya avança com alta de 581% nos casos prováveis.

Leticia Matos

Publicado em: 5 de setembro de 2025

3 min.

Foto: Divulgação/SCTODODIA

Santa Catarina identificou 52.696 focos do mosquito Aedes aegypti em 262 municípios ao longo de 2025. O dado faz parte do Informe Epidemiológico nº 14, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), que abrange registros até o último dia 1º. No mesmo período, o estado contabilizou 116.874 notificações de dengue, das quais 24.771 foram classificadas como casos prováveis.

A doença já provocou 17 mortes confirmadas em território catarinense neste ano. Outros três óbitos seguem em investigação. Atualmente, 182 dos 295 municípios catarinenses são considerados infestados.

Segundo o diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, João Augusto Fuck, é essencial manter medidas preventivas, especialmente com a chegada de períodos climáticos mais favoráveis à proliferação do mosquito.

Avanço da chikungunya

Além da dengue, o estado enfrenta um crescimento expressivo nos casos de chikungunya. Foram registradas 2.584 notificações – 839 casos prováveis e 670 confirmados. O número representa aumento de 581,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando havia 123 registros prováveis. O estado mantém quatro óbitos relacionados à doença.

A chikungunya, também transmitida pelo Aedes aegypti, provoca sintomas como febre alta, fortes dores nas articulações, cansaço e manchas vermelhas na pele. Em situações graves, pode levar à internação e até ao óbito, sobretudo entre idosos e pessoas com comorbidades.

Ações de prevenção

A SES reforça que o envolvimento da população é decisivo para conter o avanço das arboviroses em Santa Catarina. Entre as medidas recomendadas estão: evitar acúmulo de água em recipientes, manter piscinas tratadas ou vazias, lavar semanalmente os recipientes de água de animais, colocar areia nos pratinhos de plantas, manter lixeiras tampadas e armazenar pneus em locais cobertos.

O órgão orienta que a eliminação de criadouros deve ser rotina nas residências e espaços públicos, para reduzir os riscos de epidemias no estado.


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