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SC tem alta na gripe e UTIs lotadas afetam cirurgias

Santa Catarina
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SC tem alta na gripe e UTIs lotadas afetam cirurgias

Estado bate recorde de mortes por influenza e cobertura vacinal segue abaixo do ideal

De janeiro a maio deste ano, Santa Catarina contabilizou mais de mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados pela influenza, número 20% superior ao registrado no mesmo período de 2024 — quando foram 879 casos. O estado também confirmou 126 mortes até maio, ante 66 em igual etapa de 2024. A faixa etária mais atingida é a de pessoas com mais de 60 anos (46,8% dos casos graves), seguida por crianças até 4 anos (20,8%).

A baixa cobertura vacinal — apenas 42,6% do público‑alvo imunizado até o momento — é apontada como fator central para a disparada nos quadros graves. A SES reforça a importância da vacinação imediata, especialmente para idosos, crianças, gestantes e pessoas com comorbidades, além de medidas como ventilação de ambientes, uso de máscara ao tossir e higiene das mãos.

UTIs cheias impactam cirurgias eletivas

A ocupação das UTIs em seis regiões catarinenses está acima de 90%, com destaque para Itajaí, que registra lotação total. Essa alta demanda compromete a capacidade de realizar cirurgias eletivas, embora a rede estadual tenha ampliado vagas recentemente.

Dados do sistema de saúde estadual revelam que cerca de 805 mil cirurgias (emergenciais e eletivas) foram realizadas desde 2023 — incluindo 315 706 internadas até março deste ano. Apesar desse volume, a fila por procedimentos não urgentes segue alta.

Desafios e reforço na prevenção

A confluência entre aumento dos casos graves de gripe, leitos de UTI lotados e baixa vacinação exige resposta estratégica das autoridades de saúde. Além de impulsionar a campanha de imunização, o Governo reforça a abertura de novos leitos e reforço das medidas de controle de infecções.

A SES mantém alerta e incentiva a população catarinense a buscar a vacina e a adotar hábitos preventivos, como evitar aglomerações, manter ambientes ventilados e usar máscaras quando sintomáticos, visando preservar UTIs para quem precisa de atendimento urgente.

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