Criciúma
Carbonização e arma branca são os principais meios de feminicídio no Sul de SC
A maioria das vítimas fatais têm entre 25 e 34 anos
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A maioria das vítimas fatais têm entre 25 e 34 anos
Por
Érik Borges
Um problema social que está sendo cada vez mais debatido na sociedade é o feminicídio. Esse crime bárbaro que é cometido contra as mulheres chama atenção não apenas pelos números, mas pela forma como são cometidos. No Sul do Estado, oito feminicídios foram consumados em 2024. E o que impressiona ainda mais é que os principais meios do cometimento desse tipo de assassinato são cometidos por meio de arma branca e carbonização das vítimas.
Somente neste ano, duas mulheres foram carbonizadas pelos seus respectivos algozes no Sul de Santa Catarina e duas foram mortas por arma branca. As demais mortes aconteceram por agressão física, enforcamento, agressão com instrumento contundente e estrangulamento.
Desses oito casos, duas mulheres eram companheiras, duas eram mães dos autores, enquanto as outras eram sogra, ex-companheira, enteada e esposa. Dos oito criminosos, seis foram presos e dois cometeram suicídio. Todos esses casos aconteceram em zona urbana.
A maioria das vítimas fatais têm entre 25 e 34 anos. Junho foi o mês de maior mortalidade no Sul do estado, com três casos de feminicídios consumados. Os crimes foram cometidos em Criciúma, Içara, Forquilhinha, Balneário Rincão, Araranguá e Meleiro.