Prótese de quadril ou fisioterapia: qual é o melhor caminho?
Especialistas do Instituto Trata esclarecem sinais, tratamentos e avanços tecnológicos
No programa Cidade em Dia da Rádio Cidade Tubarão, os especialistas Beatriz Alano e Henrique Corrêa, do Instituto Trata, falaram sobre os principais sinais que indicam problemas no quadril, como dores ao caminhar, subir escadas ou permanecer sentado por longos períodos. Com vasta experiência em tratamento de quadril, joelho e tornozelo, a dupla destacou quando a cirurgia de prótese é necessária e quando a fisioterapia especializada pode postergar ou evitar essa intervenção.
A artrose severa e o impacto femoroacetabular são algumas das condições que podem causar dor e limitar atividades cotidianas. Segundo os especialistas, a avaliação clínica detalhada realizada em consultas com duração aproximada de uma hora e meia permite identificar se o paciente deve seguir o tratamento conservador, com fisioterapia, ou se há indicação cirúrgica.
A fisioterapia foca no fortalecimento dos membros inferiores e no alívio da dor, proporcionando a recuperação da funcionalidade e a melhoria da qualidade de vida, especialmente em estágios iniciais das doenças articulares. Já a colocação de prótese, recomendada principalmente para casos avançados, tem contado com avanços tecnológicos importantes, como a utilização de materiais mais duráveis (metal, cerâmica e outros), além de técnicas modernas, incluindo cirurgias assistidas por robótica que aumentam a precisão e reduzem o tempo de recuperação.
O pós-operatório envolve um plano de reabilitação personalizado, iniciado logo após a cirurgia, que leva em conta as condições de saúde do paciente, seus objetivos e necessidades específicas para o retorno às atividades normais. A idade e comorbidades também são fatores essenciais para o planejamento e o sucesso do tratamento.
Beatriz e Henrique reforçaram que o medo e o desconhecimento muitas vezes impedem as pessoas de buscar ajuda médica antes que a situação se agrave. Eles alertam que, apesar da ausência de medicamentos capazes de reparar cartilagens rigorosamente, a fisioterapia e a cirurgia bem indicadas são as melhores opções para controlar a dor e recuperar a funcionalidade.
