Reunião estratégica para alinhar medidas de combate à esporotricose, micose que atinge animais e humanos, foi promovida pela Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis nessa segunda-feira (15). O encontro definiu ações conjuntas de prevenção, diagnóstico e tratamento, além de protocolos de vigilância para conter o avanço da doença.
Casos em humanos e animais
Até agora, foram confirmados 165 casos em felinos — todos em tratamento — e 28 casos em humanos somente neste ano. A região Norte da Ilha concentra a maioria das notificações em gatos, especialmente nos bairros Ingleses, Canasvieiras, Rio Vermelho e Vargem do Bom Jesus.
Plano municipal de contingência
A Prefeitura elabora o Plano Municipal de Contingência e o Protocolo Municipal de Esporotricose, que vão reforçar as medidas de controle, diagnóstico precoce e acompanhamento dos pacientes. O Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ) continuará responsável pela identificação e atendimento gratuito dos animais infectados, além da distribuição do medicamento Itraconazol, fornecido em parceria com o Ministério da Saúde e o CINCatarina.
Atualmente, Florianópolis é o único município da Grande Florianópolis a oferecer gratuitamente o tratamento para animais doentes.
Orientações à população
Entre as recomendações à comunidade, destacam-se:
- Isolamento dos animais suspeitos em local seguro.
- Higienização de ambientes, utensílios e brinquedos com água sanitária.
- Não abandonar animais doentes, já que isso favorece a disseminação.
- Descarte adequado dos corpos de animais mortos, com recolhimento feito pelo DCZ.
- Em caso de arranhaduras ou mordidas, deve-se lavar o ferimento com água e sabão e procurar atendimento médico.
Reforço no atendimento
Segundo a Secretaria de Saúde, o futuro Hospital Veterinário Municipal terá uma ala específica para casos de esporotricose, ampliando a estrutura de enfrentamento.
A doença é causada por fungos do gênero Sporothrix, que entram no organismo por feridas na pele. Embora seja associada a atividades rurais, atualmente os felinos são os principais transmissores para humanos, por meio de arranhões e mordidas.
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