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BC vai implantar o método Wolbachia contra a dengue

Saúde
BC Deve Implantar O Metodo Wolbachia Contra A Dengue
Foto: Reprodução Agência Gov/SCTodoDia

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BC vai implantar o método Wolbachia contra a dengue

Além de Balneário Camboriú, Blumenau também foi selecionada para receber o método que combate a dengue, chikungunya e febre amarela

Balneário Camboriú foi um dos municípios catarinenses selecionados para receber o Método Wolbachia, que tem como objetivo combater doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O anúncio aconteceu em Joinville, durante reunião com técnicos do Ministério da Saúde, Fiocruz e World Mosquito Program (WMP).

Joinville foi o primeiro município de SC a ser contemplado com o método e será na Biofábrica da cidade que serão produzidos os “Wolbitos” para serem enviados à Balneário Camboriú. “Ficamos felizes pela escolha de nosso município para receber o método. Já acenamos nosso interesse e agora vamos dar início às tratativas para que o programa possa ser implantado na cidade o quanto antes”, diz a secretária de Saúde de Balneário Camboriú, Aline Leal.

A secretária explicou, porém, que ainda não há uma data para o início do programa na cidade. “Já iniciamos a conversa e tratativas com o Ministério da Saúde mas há uma série de exigências a serem cumpridas. Portanto é um projeto a médio e longo prazos”. Porém, Aline enfatiza que será dada atenção especial a essa demanda, para que o método possa ser implantado em BC o quanto antes. “Nosso foco sempre é a prevenção e aderir a este programa é apenas mais uma das várias ações que já estamos adotando desde o início de janeiro em nosso município”.

O Método Wolbachia

A estratégia do método contempla a introdução da bactéria Wolbachia nos mosquitos Aedes aegypti. Esta bactéria está presente em 60% dos insetos da natureza e não causa danos aos humanos. A Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam dentro dos insetos, contribuindo para redução dessas doenças.

O Método Wolbachia consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais estabelecendo, aos poucos, uma nova população destes mosquitos, todos com Wolbachia.

Com o tempo, a porcentagem de mosquitos que carregam a Wolbachia aumenta, até que permaneça estável sem a necessidade de novas liberações. Este efeito torna o método auto sustentável e uma intervenção acessível a longo prazo. Não há qualquer modificação genética no Método Wolbachia do WMP, nem no mosquito nem na Wolbachia.

 

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