Saúde
Biorregeneradores ganham espaço na estética em SC
Técnicas com PDRN, derivado do salmão, chegam a clínicas catarinenses para regeneração e prevenção da flacidez

Por
Vitor Wolff
Clínicas de estética em Santa Catarina têm ampliado o uso de biorregeneradores, substâncias que estimulam a produção natural de colágeno a partir do fortalecimento celular. Entre as novidades está o PDRN, composto originalmente desenvolvido para acelerar a cicatrização de feridas e que, posteriormente, ganhou aplicação estética, sendo obtido a partir de DNA extraído de esperma de salmão.
Diferente dos bioestimuladores tradicionais, como o ácido polilático e a hidroxiapatita de cálcio, que atuam diretamente na formação do colágeno, os biorregeneradores funcionam como um “combustível” para as células produtoras, permitindo aplicação em áreas onde os estimuladores convencionais não podem ser usados. Em muitos casos, o produto é aplicado por meio de microagulhamento, atingindo regiões mais delicadas do rosto.
O protocolo mais comum prevê três sessões com intervalo mensal, seguidas de manutenção anual. A reposição frequente é importante, pois a perda de colágeno se intensifica a partir dos 40 anos e também pode ocorrer de forma acelerada em casos de emagrecimento rápido, comum após uso de medicamentos para perda de peso ou cirurgias bariátricas.
O procedimento tem atraído tanto mulheres quanto homens em SC, especialmente por oferecer resultados graduais e naturais. Médicos alertam, no entanto, para a importância de escolher profissionais capacitados, com conhecimento aprofundado em anatomia facial, para evitar complicações — alerta que vale também para outras técnicas populares, como a rinomodelação, que envolve riscos vasculares e exige precisão.
Com a crescente procura, o mercado catarinense de harmonização facial passa a adotar recursos mais diversificados, combinando ciência e estética para atender a uma demanda que busca envelhecer com aparência saudável, sem mudanças radicais no rosto.