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Cabo do Corpo de Bombeiros explica sobre abordagem humanizada em SC

Saúde
Cabo do Corpo de Bombeiros explica sobre abordagem humanizada em SC
Foto: Reprodução

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Cabo do Corpo de Bombeiros explica sobre abordagem humanizada em SC

Escuta técnica e especializada é usada para salvar vidas

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A campanha Setembro Amarelo é realizada desde 2015 e tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o suicídio, bem como evitar que estes aconteçam. Comprometido com a missão de proteger a vida, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), tem uma abordagem às vítimas de forma adequada a cada situação.

O cabo Henrique Gonçalves explica sobre os atendimentos humanizados, composto por técnicas de abordagem, onde é feita a aproximação de uma pessoa que possa estar tentando cometer suicídio. “É uma abordagem de diálogo. Nomeamos como abordagem técnica, excluindo a abordagem tática, que seria o uso da força para fazer a pessoa desistir da tentativa”, explica o bombeiro.

Esta abordagem tática seria o último recurso adotado pela corporação. “Atualmente o CBMSC utiliza a abordagem humanizada, com ferramentas desenvolvidas através de estudos e estatísticas, onde nós utilizamos de perguntas, fazendo a pessoa refletir sobre o que está acontecendo naquele momento”, comentou o cabo.

Segundo o bombeiro, os dados apontam que uma pessoa que desiste da tentativa por meios próprios, ou com o auxílio de alguém que esteja conversando com ela fazendo uma reflexão psicológica, possui 80% de chance de nunca mais tentar repetir o ato, enquanto que uma pessoa que é agarrada ou impedida a força de tentar suicídio, possui 80% de chances de repetir a tentativa.

“Através deste método, percebemos que é muito eficiente e humanizado. O último recurso é tentar algo a força. Nossa intenção é ganhar a cena através do diálogo e apoio, respeitando a dor do próximo e nos condicionando a apoiar aquela pessoa”, falou Gonçalves.

Em virtude do Setembro Amarelo, o Corpo de Bombeiros promove algumas palestras e incentivando o caminho da conversa. “Não falamos sobre morte, falamos de vida. Expectativa e esperança, essa é a abordagem que temos que passar. é um momento passageiro de dor. Estamos dispostos 24 horas por dia dispostos para atender”, finalizou o cabo Henrique.

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