Saúde
Câncer de esôfago: mortalidade operatória zero em SC
Doença afeta cerca de 11 mil pessoas anualmente no Brasil
O Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) é destaque ao registrar taxa de mortalidade operatória zero, nas cirurgias de esôfago. “Trabalhamos para garantir assistência oncológica humanizada, segura e eficiente”, destaca diretor geral e médico do Cepon, Marcelo Zanchet.
O câncer de esôfago pode ser silencioso em estágios iniciais, tornando a prevenção essencial para o sucesso do tratamento. Em 2024, o Cepon atendeu 76 pacientes com esse diagnóstico, com cirurgias feitas, em sua maioria, por videocirurgia, segundo o diretor geral, proporcionando menos dor pós-operatória, menor sangramento e uma recuperação mais rápida.
O cirurgião oncológico, Eduardo Zanella destaca a importância dos hábitos saudáveis para reduzir o risco da doença. “Evitar cigarro e bebidas alcoólicas, controlar o peso e adotar uma alimentação equilibrada são medidas essenciais. Além disso, sintomas como dificuldade para engolir, azia persistente, dor no peito, perda de peso e rouquidão devem ser investigados precocemente”, alerta.
Mês de prevenção
Abril marca o mês de prevenção do câncer de esôfago, dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), dão conta que a doença afeta cerca de 11 mil pessoas anualmente no Brasil. Ainda conforme o Inca, no Sul do país, é o quinto tipo de câncer mais frequente entre os homens, e em Florianópolis, são esperados 30 novos casos até o final de 2025.
