Saúde
Dengue em Tubarão: casos desaceleram, mas focos ainda crescem
A cidade chegou a 296 focos do mosquito espalhados pelo seu território
Por
Vitor Wolff
Nas últimas semanas, os números da dengue em Tubarão mostraram uma desaceleração em relação ao início do ano, mas ainda continuam a crescer, embora de forma mais lenta. Dados recentes divulgados nesta quinta-feira (29), pelo Núcleo de Combate à Endemias do COEMS e pela Vigilância Epidemiológica indicam que os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, chegaram a 296, apenas um a mais que no levantamento anterior.
Entre os bairros mais afetados estão Oficinas, com 88 focos, seguido pelo Centro com 39, Vila Esperança com 31 e São João Margem Esquerda com 21 focos. Outras áreas como Humaitá de Cima, Santo Antônio de Pádua, Vila Moema, São Cristóvão e Humaitá também registraram números significativos, refletindo a necessidade contínua de vigilância e ações preventivas em toda a cidade.
Atualmente, Tubarão contabiliza 747 notificações de dengue, com 145 casos confirmados, sendo 35 alóctones, ou seja, transmitidos fora do município, e 110 autóctones, transmitidos dentro da cidade. Apesar de 23 internações hospitalares terem sido registradas em 2024, não há pacientes internados no momento. Infelizmente, houve um óbito este ano em decorrência da dengue.
Mesmo com a desaceleração nos casos, o combate à dengue ainda é crucial. A população deve evitar recipientes que acumulem água, manter terrenos limpos, utilizar repelentes e inseticidas conforme indicado, e proteger pessoas vulneráveis com mosquiteiros. Sintomas como febre alta, dor de cabeça, cansaço e manchas vermelhas podem indicar dengue e requerem imediata consulta médica.