Escorpiões amarelos: 4 cidades em SC em alerta

A aparição frequente do escorpião-amarelo em bairros residenciais de Santa Catarina acende o alerta de autoridades de saúde e preocupa moradores. Em Braço do Norte, quase uma centena de exemplares já foi capturada em um único bairro, e municípios como Gravatal, Navegantes e Rio do Sul também registram infestação. Especialistas apontam que a proliferação dessa espécie venenosa é silenciosa, rápida e favorecida por condições urbanas comuns no estado.

Em bairros como Santa Luzia (Braço do Norte) e Termas (Gravatal), escorpiões-amarelos (Tityus serrulatus) foram encontrados em residências — até 92 nocautes num único local. Estudos do Instituto Butantan mostram que essa espécie, sem necessidade de acasalamento, pode gerar até 160 filhotes e proliferar rapidamente.

• Braço do Norte: a Vigilância Epidemiológica local contabilizou 92 escorpiões no bairro; orientações recentes reforçam cuidados em roupas, calçados e entulhos.

• Gravatal: 19 animais achados só nos primeiros meses de 2025 motivaram “varreduras urbanas” semanais.

• Navegantes: casos nos bairros Machados e São Pedro mobilizaram Saúde e Vigilância, com orientação à população e central de denúncia.

• Rio do Sul: autoridades locais alertam sobre registros recentes, implementando ações de contenção e prevenção.

Chuvas fortes e calor recentes aumentam a disponibilidade de insetos, alimento preferido dos escorpiões. Entulhos, frestas em residências e vegetação próxima a casas favorecem esconderijos urbanos, conforme alertam técnicos da Dive/SC.

Medidas preventivas para toda a família

1. Sacudir roupas, calçados e roupas de cama antes de usar

2. Usar luvas e calçados fechados ao limpar quintal ou manusear madeiras e pedras

3. Tampar ralos, lacrar frestas e vedar aberturas

4. Evitar acúmulo de lixo, entulho e vegetação próxima às casas

5. Em caso de avistamento, fotografar ou capturar o animal em frasco vedado e contactar a Vigilância Epidemiológica

Por que isso importa para você:
A presença crescente do escorpião-amarelo em áreas urbanas representa risco real de acidentes, principalmente para crianças e idosos. A adoção de práticas preventivas domiciliares e ações de saúde pública coordenadas é essencial para reduzir o perigo e proteger a comunidade.