Saúde
Hospital de Tubarão negocia acordo com Estado para manter atendimentos SUS
Instituição calcula déficit de R$ 53 milhões para 2025 e busca incremento financeiro
Por
Matheus Machado
O Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) de Tubarão, está prestes a fechar um acordo com o Governo do Estado de Santa Catarina para dar continuidade aos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS) em 2025. Um incremento para diminuir o déficit financeiro da instituição no próximo ano também é negociado.
A informação foi levantada pelo portal Infosul e confirmada pela reportagem do SCTodoDia. Ao longo de 2024, a direção do HNSC divulgou que devido a uma defasagem da tabela de repasses, o déficit para este ano girava na casa dos R$ 75 milhões. Caso não houvesse um equilíbrio financeiro, serviços como maternidade, pediatria, UTI Neonatal e pediátrica e também o setor de neurologia, seriam totalmente renunciados. Já os pronto atendimentos, passariam a ser regulados pelo Estado.
Após reuniões e ameaça da interrupção dos atendimentos do único hospital da região que fornece os serviços de alta complexidade, o Governo do Estado de Santa Catarina se comprometeu a destinar o total de R$ 8,4 milhões até o fim do ano, divididos em parcelas de R$ 1,4 milhões até dezembro, garantido a continuidade dos trabalhos.
De acordo com a informação mais recente, o Termo Aditivo ao Contrato de Prestação de Serviços, que prorroga a vigência contratual de Prestação de Serviços ao SUS até 31 de dezembro de 2025 está em fase final de assinatura. Além disso, o incremento financeiro também é buscado, já que o cálculo estimado para 2025 é um déficit de R$ 53 milhões.
Confira a nota do HNSC na íntegra:
“Nós, do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), comunicamos que estamos em fase final de assinatura de Termo Aditivo ao Contrato de Prestação de Serviços, que tem por objetivo prorrogar a vigência contratual de Prestação de Serviços ao SUS até 31 de dezembro de 2025, junto ao Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Saúde.
Paralelamente, seguimos buscando o incremento financeiro com o Estado e alternativas para enfrentar o déficit financeiro existente na prestação dos serviços – projetado para o exercício de 2025 em mais de R$ 53 milhões – quesitos essenciais para continuidade dos serviços que atualmente prestamos”.