Nova pesquisa indica que sete horas de sono podem ser mais saudáveis que oito

Estudos mostram que sete horas de sono podem reduzir riscos à saúde, desafiando a regra tradicional das oito horas

Vitor Wolff

Publicado em: 21 de novembro de 2025

4 min.
Nova pesquisa indica que sete horas de sono podem ser mais saudáveis que oito - Imagem: Ilustrativa/Gerada por IA

Nova pesquisa indica que sete horas de sono podem ser mais saudáveis que oito - Imagem: Ilustrativa/Gerada por IA

Novas pesquisas científicas vêm desafiando a crença de que todos os adultos precisam dormir oito horas por noite. Evidências recentes apontam que a duração considerada mais benéfica para a maioria das pessoas se aproxima de sete horas, e não oito. Segundo especialistas, dormir muito menos ou muito mais do que isso aumenta os riscos de problemas de saúde, formando o padrão conhecido como curva em “U”.

O biólogo evolutivo de Harvard, Daniel E. Lieberman, destaca que a regra das “oito horas” é um conceito herdado da Era Industrial, sem base biológica sólida. Ele lembra que populações sem acesso à eletricidade tendem a dormir entre seis e sete horas, sem necessidade de cochilos, o que reforça a tese de que oito horas não são uma referência natural.

Grandes análises populacionais, como as utilizadas por Lieberman, mostram que o menor risco de mortalidade está associado a aproximadamente sete horas de sono. Essa conclusão também é sustentada por estudos epidemiológicos atuais, que identificam aumento dos riscos tanto na privação quanto no excesso de sono.

A Academia Americana de Medicina do Sono e a Sociedade de Pesquisa em Sono recomendam “sete ou mais horas por noite” para adultos, com sete horas sendo o ponto de partida ideal. A Mayo Clinic também reforça que a necessidade varia conforme idade, qualidade do sono, gestação e outros fatores.

Entre os principais achados da ciência moderna:
– Sete horas parecem ser a duração mais segura para a saúde cardiovascular e geral.
– Menos de sete horas aumenta riscos metabólicos e cognitivos.
– Mais de nove horas com frequência pode indicar condições médicas subjacentes.

Para melhorar a qualidade do sono, especialistas recomendam manter horários regulares, evitar luz azul à noite, dormir em ambiente escuro e fresco, moderar o consumo de cafeína e álcool e priorizar uma rotina coerente.

A conclusão dos pesquisadores é clara: a duração ideal não é uma regra fixa, mas um intervalo entre sete e nove horas, sendo sete o ponto mais frequente de equilíbrio para muitos adultos. O foco deve estar na consistência e na qualidade do sono, e não em alcançar um número rígido.


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