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Pimentas ardidas são aliadas da saúde: diz estudo

Saúde
Pesquisa sobre os benefícios das pimentas vermelhas realizada pela Unicamp
Foto: Ilustração / Freepik

Saúde

Pimentas ardidas são aliadas da saúde: diz estudo

Pesquisa da Unicamp revela que a ardência das pimentas vermelhas, como a dedo-de-moça e a malagueta, traz benefícios à saúde

O programa Globo Repórter, exibido nesta sexta-feira (18), trouxe à tona uma pesquisa inovadora realizada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas, que investiga as propriedades das pimentas vermelhas, com foco na dedo-de-moça e na malagueta, as variedades mais consumidas e cultivadas no Brasil.

De acordo com o G1, os resultados indicam que a ardência das pimentas está diretamente relacionada a benefícios para a saúde. Durante a pesquisa, os cientistas cortaram os frutos, separaram as sementes e moeram cada um, utilizando equipamentos avançados que detectaram a presença de 11 compostos benéficos ao organismo. Entre eles, destacam-se os flavonoides e o resveratrol, que funcionam como antioxidantes e anti-inflamatórios, ajudando a neutralizar os radicais livres e a prevenir o envelhecimento precoce das células.

A capsaicina, substância responsável pela picância das pimentas, também teve destaque no estudo. Rodrigo Catharino, professor de ciências farmacêuticas na Unicamp, explica: “Quanto maior a ardência, maior a quantidade de resveratrol, que também é encontrado em alimentos como amendoim, vinho e suco de uva. Isso pode oferecer proteção ao coração e auxiliar em algumas doenças cognitivas.”

A pesquisa revelou que a pimenta malagueta, por ser menor, é de 10 a 100 vezes mais ardida do que a dedo-de-moça, que é maior. Apesar dos benefícios, os cientistas alertam que esses compostos são potentes e devem ser consumidos com moderação. Para pessoas sensíveis, até pequenas quantidades podem apresentar riscos. “A capsaicina proporciona sensações de prazer e recompensa, mas também pode causar hipersensibilidade, resultando em problemas como alergias e choque anafilático”, ressalta o pesquisador da Unicamp.

Fonte: G1

 

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