Cotidiano
Saúde alerta para doenças e viroses de verão
Entre elas as doenças diarreicas agudas ou doenças infecciosas gastrointestinais, as conhecidas “viroses” de verão tem lotado as emergências
Os municípios têm acompanhado os casos nos serviços de saúde. Além disso, os hospitais com emergência porta aberta estão atendendo a população que procura por atendimento e operando em sua capacidade máxima. São casos leves, tratados com reidratação e de forma clínica.
Em Itapema, sete de cada 10 atendimentos são das populares viroses. Já o no Hospital Infantil Joana de Gusmão, de Florianópolis, registrou um pequeno aumento na procura por atendimento na emergência relacionado a doenças diarreicas nos últimos dias. Nos hospitais Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, e Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, a realidade não é diferente.
Diante dessa realidade, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), alerta a população para os cuidados e as medidas de controle e higiene durante todo o período, evitando o adoecimento e a transmissão para outras pessoas.
Entre as medidas sugeridas estão os cuidados com a qualidade da água ingerida, que deve ser tratada, fervida ou mineral; evitar a ingestão de frutos do mar crus, carnes mal passadas, especialmente sem saber a procedência; ao levar alimentos para a praia, cuidar da higiene e manter a refrigeração adequada; não consumir sucos, batidas, caipirinhas e outras bebidas não industrializadas sem saber a procedência dos ingredientes utilizados, não consumir alimentos fora do prazo de validade, mesmo que aparência seja normal.
Alerta ainda com relação ao consumo de alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados, mesmo que estejam dentro do prazo de validade; higienização das mãos com frequência, especialmente antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular e preparar os alimentos, amamentar e tocar em animais; bem como com relação à frequência de locais com condição imprópria para banho.
É importante destacar que a doença pode causar desidratação leve à grave, sendo que crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas são mais vulneráveis e têm mais chances de evoluir para gravidade. Principalmente nestes casos é importante monitorar os sintomas, não se automedicar e, caso necessário, procurar uma unidade de saúde para realização do tratamento adequado.