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Secretário da Saúde fala sobre a situação da dengue na Alesc

Saúde
Secretário de Sáude, Diogo de Marchi falando sobre a dengue em Santa Catarina
Foto: Solon Soares / Agência AL

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Secretário da Saúde fala sobre a situação da dengue na Alesc

Secretário de Saúde de SC destaca aumento nas cirurgias, novos leitos de UTI e alerta sobre dengue em 2024. Confira o balanço completo

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O secretário de Estado da Saúde de Santa Catarina, Diogo Demarchi Silva, apresentou na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (11), o balanço das atividades da Secretaria de Estado da Saúde (SES) para os dois primeiros quadrimestres de 2024. O secretário ressaltou o aumento das cirurgias eletivas, a abertura de novos leitos de UTI e emitiu um alerta sobre o risco de uma nova onda de dengue no estado.

Cirurgias eletivas e leitos de UTI

De acordo com Demarchi, o número de cirurgias eletivas está em ascensão. “Estamos focados em ampliar as cirurgias eletivas, com um aumento de 60% em comparação a 2022. Temos resultados que são destaque no Brasil, mas nosso trabalho é para reduzir o tempo de espera. O que importa é a rapidez com que a pessoa será atendida”, afirmou o secretário. Até o final de 2024, a expectativa é de atingir 160 mil procedimentos, superando os 125 mil realizados em 2023.

Além das cirurgias, Santa Catarina avançou na abertura de novos leitos de UTI no Sistema Único de Saúde (SUS). Desde 2023, foram incorporados 230 novos leitos, e outros 50 estão em fase de implantação. “Fortalecemos o Programa de Valorização dos Hospitais, com a participação de 150 instituições”, ressaltou Demarchi.

Alerta sobre a dengue 

O secretário também chamou a atenção para a dengue. “Estamos promovendo campanhas de conscientização e reforçando o diálogo com os municípios, mas precisamos da ajuda da população, pois 70% a 80% dos focos estão dentro das casas”, alertou. Ele explicou que o governo está fazendo sua parte, mas o apoio dos cidadãos é essencial para o combate à doença.

Até agosto, Santa Catarina registrou 335 mortes por dengue, e a cobertura vacinal contra a doença permanece baixa, com apenas 30% do público-alvo vacinado com a primeira dose.

Judicialização da saúde 

Demarchi destacou ainda o impacto da judicialização na saúde pública. “Estamos vendo um aumento no número de ações judiciais para obtenção de medicamentos. Até agosto, o Estado já empenhou R$ 500 milhões, e esse valor deve alcançar R$ 710 milhões até o final do ano, superando em R$ 200 milhões os gastos de 2023”, relatou.

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