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Setembro Amarelo: rodas de conversa sobre saúde mental são realizadas por secretaria

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Foto: Reprodução

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Setembro Amarelo: rodas de conversa sobre saúde mental são realizadas por secretaria

Ação foi realizada em Capivari de Baixo

Com o intuito de ressaltar a importância da saúde mental e valorização da vida, além de espaços de encontro que fortalecem o sentimento de pertencimento, a secretaria de Saúde realizou nesta segunda (16) e terça-feira (17) rodas de conversas e debates para profissionais de medicina das Estratégias Saúde da Família (ESF) e para o grupo de Saúde e Lazer, que atende homens e mulheres, de diversas faixas etárias do município.

O psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Luciano Corrêa, explica que a roda de conversa serviu para orientar os profissionais da área médica e relatar como ocorre o fluxo de atendimentos contra o suicídio. “Abordamos os inúmeros avanços que alcançamos nos últimos tempos e enfatizamos estratégias para que os pacientes ou pessoas que necessitem de acolhimento possam ter o acesso mais rapidamente. A roda de conversa além de explicitarmos para os profissionais essa situação de trabalho serviu para sanar eventuais dúvidas que possam surgir”, conta.

Além do psicólogo Luciano Corrêa, o médico Luiz Moraes Souza dos Santos participou da iniciativa. Já com o grupo Saúde e Lazer, a ação foi com o objetivo de disponibilizar orientações sobre saúde psicossocial. As psicólogas Samira Volpato e Roberta Costa ministraram o encontro.

Um estudo feito por pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos da América e do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/Fiocruz Bahia), apontou que no Brasil entre 2011 e 2022, foram registrados mais de 147 mil suicídios. A pesquisa, publicada no periódico The Lancet em fevereiro, também mapeou casos de automutilação, quando a pessoa tenta amenizar o sofrimento psicológico por meio de ferimentos físicos e que, com o tempo, podem levar à tentativa de suicídio.

Entre 2011 e 2022, o Brasil teve alta de 3,7% nos casos. O suicídio é um fenômeno multifatorial. Isso quer dizer que vários aspectos levam a ele, e não apenas a presença de transtornos psiquiátricos. Aspectos genéticos, faixa etária, apoio social e econômico influenciam o desfecho grave.

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