Segurança
Afogamentos crescem 27% em SC: saiba como agir em situações de risco
Corpo de bombeiros registrou aumento de 27% nos casos de resgate por afogamento em 2025
Texto: João Gabriel da Rocha
De acordo com dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), os resgates por afogamento aumentaram mais de 27% em Santa Catarina em 2025. O último caso registrado na região sul do estado foi o da mulher de 42 anos, que morreu na madrugada deste domingo (19), após se afogar na Lagoa dos Freitas, localizada no Balneário Rincão.
A ocorrência reforça a importância do cuidado e da atenção dos banhistas, até mesmo nos momentos de lazer.
Para se prevenir e diminuir o risco de se tornar mais uma vítima por afogamento, o subcomandante do 4° BBM, Major Renan Fernandes, orienta que “todo ambiente aquático é bastante perigoso, então a orientação do Corpo de Bombeiros é fazer o uso desses locais próximo aos postos de guarda-vidas e no horário que eles estão em funcionamento, de forma a mitigar os riscos de afogamento nessas áreas”, informou.
De acordo com dados divulgados pelo CBMSC, em 2024 foram registrados 88 afogamentos em diferentes situações em Santa Catarina. Nessa linha, o Major indica como prosseguir nessa situação adversa.
“Temos várias ocorrências que mais de uma pessoa acaba se afogando, por conta de tentar fazer o socorro e se tornar mais uma vítima. Então a orientação do Corpo de Bombeiros é ligar para o telefone de emergência 193, e atender a solicitação da nossa central de operações, então ele vai indicar quais são as atividades que deve fazer naquele local”, explicou.
Além das lagoas, o mar é outro espaço muito habitado no período do verão, sendo também um dos “agentes causadores” de afogamentos no litoral catarinense.
O subtenente alerta sobre o risco que cada um apresenta aos habitantes. “A lagoa tem relação com a profundidade, geralmente nos locais que são guarnecidos pelo Corpo de Bombeiros, as lagoas tem as delimitações físicas, que indicam a profundidade máxima. Com relação ao mar, o que é mais perigoso, responsável por cerca de 90% dos arrastamentos e grande parte das mortes, é que se forma uma espécie de corredor, que chamamos de corrente de retorno”, enfatizou Fernandes.