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Ambulantes ilegais e ameaças são coibidas por ‘zelador’ na Praça Nereu Ramos

Economia
Ambulantes ilegais e ameaças são coibidas por ‘zelador’ na Praça Nereu Ramos
Foto: Prefeitura de Criciúma

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Ambulantes ilegais e ameaças são coibidas por ‘zelador’ na Praça Nereu Ramos

Fiscalização foi um pedido do Núcleo do Centro da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL)

A Praça Nereu Ramos de Criciúma tem contado, desde o fim de novembro, com um “zelador” para trabalhos de fiscalização. O sargento Luciano, reformado da Polícia Militar, tem atuado na coibição de ambulantes ilegais e, também, na prevenção de ameaças normalmente feitas por moradores em situação de rua à consumidores e comerciantes.

A presença de um fiscal que intensificasse as abordagens na praça surgiu de um pedido do Núcleo do Centro da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Criciúma. As reclamações envolviam ambulantes que se instalavam na Praça sem alvará para vender produtos sem nota fiscal, bem como donos de restaurantes e consumidores que eram frequentemente abordados, de maneira agressiva, por moradores em situação de rua no local.

De acordo com o presidente da entidade, André Luiz Santiago de Castro, resultados já foram notados – principalmente com relação às abordagens agressivas.

“Nós tínhamos muitos problemas com usuários de drogas, que ameaçavam donos de lanchonetes, pedindo comida de forma agressiva, bem como às pessoas na porta dos restaurantes”, disse André. “Ele [Luciano] conseguiu coibir a ameaça. Não proíbe as pessoas de ficarem lá, mas proíbe as pessoas de ameaçarem, coagirem lojistas e clientes”, concluiu.

Sobre a venda de produtos sem nota fiscal, o problema também teria sido resolvido. André destaca que existe todo um comércio legal de ambulantes, que se cadastram junto à Fundação Cultural de Criciúma (FCC) para poder atuar na Praça Nereu Ramos. No entanto, os considerados ilegais estariam prejudicando os demais comerciantes do centro.

“Esse tipo de coisa, o sargento Luciano está fazendo muito bem feito. Reduziu muito a questão de camelôs ilegais, de contrabando. As ameaças que estavam tendo na praça, que estava ficando um local complicado para circular, já não está mais”, pontuou.

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