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Corpo de Bombeiros de SC investe em treinamento conjunto de cães

Segurança
Corpo de Bombeiros de SC investe em treinamento conjunto de cães
Foto: Leo Munhoz / SECOM

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Corpo de Bombeiros de SC investe em treinamento conjunto de cães

Estado é referência nacional na busca e salvamento de pessoas.

Reconhecido internacionalmente, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina tem se destacado nas ações de Busca e Salvamento de vítimas. E o trabalho só é possível por causa dos chamados binômios, duplas formadas por um bombeiro militar e um cão de busca. A performance deles é essencial em situações extremas e para isso é preciso muito treinamento, como o realizado pelo Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), nesta semana em Florianópolis.

O treinamento conjunto foi realizado por quatro binômios, o cabo Thiago Evandro Amorim e a cadela Moana; o cabo Jean Renato Vieira e a cadela Ilha; o cabo Genivan Kull e o cão Nick, além do sargento Willian Valdeley Marques e do cão Marley.

As ações em conjunto buscam aprimorar as técnicas de trabalho dos cães junto aos seus tutores e fazem parte das rotinas de treinamento. A atuação dos binômios é fundamental em situações de busca e resgates em eventos extremos.

A formação de um binômio requer dedicação intensa. Desde filhotes, os cães são treinados para responder a estímulos olfativos e desenvolver suas habilidades naturais de busca. O processo começa cedo: filhotes com maior aptidão, como aqueles que demonstram proatividade ao buscar alimento, são selecionados para continuar o treinamento. Essa prática de iniciação precoce é fundamental para a eficiência dos cães nas operações de busca.

Método de treinamento

Os cães são treinados de forma lúdica, associando a busca de vítimas a momentos de brincadeira como recompensa. Esse método de treinamento é fundamental para manter o cão motivado e engajado nas operações. Os binômios não utilizam peças de roupas ou objetos pessoais das vítimas para treinamento, focando em ensinar o cão a buscar qualquer ser humano, vivo ou não, na área designada.

Após aproximadamente oito anos de trabalho, os cães se aposentam das operações de busca, mas muitos continuam a contribuir em outras atividades, como a cinoterapia — um programa onde os cães visitam hospitais, creches e asilos, trazendo conforto a pacientes e idosos.

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