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Delegado cita Capitão Nascimento para descrever prisão de Clésio

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Delegado cita Capitão Nascimento para descrever prisão de Salvaro
Foto: Reprodução

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Delegado cita Capitão Nascimento para descrever prisão de Clésio

Ulisses Gabriel parafraseou personagem de Tropa de Elite ao explicar cumprimento de mandado

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Delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel citou uma frase do Capitão Nascimento, personagem interpretado por Wagner Moura no filme brasileiro Tropa de Elite, para descrever a prisão de Clésio Salvaro. A fala, concedida em entrevista a Rádio Cidade em Dia na manhã desta quinta-feira (05), surge para esclarecer o porquê do prefeito de Criciúma ter sido preso por uma equipe policial de fora do município.

Salvaro foi preso na manhã da última terça-feira (03), em desdobramentos da Operação Caronte, que investiga irregularidades na prestação de serviços funerários em Criciúma. Os policiais e agentes do GAECO e GEAC que cumpriram o mandado de prisão, no entanto, eram de fora da cidade.

“Não só no GAECO, mas também na Polícia Civil, temos um protocolo de preservação dos policiais que atuam na região ou diretamente na investigação. Como diria o Capitão Nascimento, no filme Tropa de Elite: ‘o sistema é fo#@ parceiro’. Ele usa essa expressão para dizer que o sistema não é fácil, é difícil, e quando se pessoaliza, quando algum agente quer prejudicar algum policial ou autoridade, não é difícil”, explicou o delegado.

Delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel

Delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel

Segundo Ulisses, a Polícia Civil busca preservar os agentes que atuam diretamente na investigação. Por conta disso, acontece uma rotatividade das equipes que realizam as operações nas cidades, de forma que os policiais sejam efetivamente preservados. No entanto, alega que, para acontecer uma prisão, é preciso passar por uma série de comprovações.

“Depende muito da existência de provas. Nenhum juiz concede medida de busca e apreensão ou prisão sem que sejam apresentadas provas preliminares da prática do crime. É algo muito consistente. O judiciário catarinense é muito conservador, mas também é muito firme, e essas operações acontecem porque tem elemento de prova para que aconteçam”, afirmou.

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