Operação “Bioleak” combate venda ilegal de medicamentos abortivos em Santa Catarina

GAECO realiza operação em Joinville e Balneário Camboriú contra comércio clandestino de medicamentos abortivos

Vitor Wolff

Publicado em: 17 de outubro de 2025

4 min.
Operação “Bioleak” combate venda ilegal de medicamentos abortivos em Santa Catarina - Foto: Divulgação/GAECO/MPSC

Operação “Bioleak” combate venda ilegal de medicamentos abortivos em Santa Catarina - Foto: Divulgação/GAECO/MPSC

Na manhã desta sexta-feira (17), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), por meio do CyberGAECO, deflagrou a Operação “Bioleak”, com o objetivo de combater a comercialização clandestina de medicamentos abortivos em plataformas digitais. A ação foi realizada em apoio à investigação conduzida pela 7ª Promotoria de Justiça de Joinville.

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Joinville e Balneário Camboriú, expedidos pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Joinville. Os alvos são duas mulheres investigadas pela administração de sites e anúncios em plataformas de e-commerce que ofereciam medicamentos de venda proibida, além de suporte para a prática de aborto, colocando em risco a saúde de diversas mulheres.

Durante as buscas, foram apreendidos medicamentos de comercialização proibida, incluindo hormônios utilizados para indução de parto, e duas pessoas foram presas em flagrante.

Rede de comércio ilegal e bloqueio de sites

A investigação apontou a existência de vários sites e anúncios com conteúdo semelhante, confirmando, após diligências, a atuação de uma rede coordenada responsável pelo comércio ilegal.

Além das medidas de busca e apreensão, a Justiça determinou o bloqueio dos sites relacionados à prática criminosa e a remoção dos anúncios dos mecanismos de busca na internet.

Origem do nome da operação

O nome “Bioleak” une os termos “Bio”, que remete à vida e à saúde, e “Leak”, que significa vazamento ou exposição. A denominação faz referência à exposição de uma rede ilegal de comércio de medicamentos, simbolizando o compromisso das autoridades com a preservação da vida e o combate ao aborto ilegal.

O CyberGAECO agora analisará o material apreendido para identificar outros envolvidos e aprofundar a investigação sobre a extensão da rede criminosa. O procedimento tramita sob sigilo, e novas informações serão divulgadas conforme o avanço das apurações.


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